29/01/2014

Os Viajantes e o Urso



Um dia dois viajantes dera de cara com um urso. O primeiro se salvou escalando uma árvore, mas o outro, sabendo que não ia conseguir vencer sozinho o urso, se jogou no chão e fingiu-se de morto. O urso se aproximou dele e começou a cheirar sua orelha, mas, convencido de que estava morto, foi embora. O amigo começou a descer da árvore e perguntou:
_O que o urso estava cochichando em seu ouvido?
_Ora, ele só me disse para pensar duas vezes antes de sair por aí com gente que abandona os amigos na hora do perigo.

Moral da história:
A desgraça põe à prova a sinceridade e a amizade.


(AD)

22/01/2014

Para descontrair: O poder de um crachá



Um oficial da Divisão de Narcóticos chega a uma fazenda e diz ao dono, um velho fazendeiro: 
Preciso inspecionar sua fazenda. Existe a suspeita de uma plantação ilegal de maconha em suas terras!
O fazendeiro diz:
- Ok, mas não vá naquele campo ali. E aponta para uma certa área.
O oficial mostra seu crachá, indignado:
- Sabe com quem você está falando? Eu tenho o poder do Governo Federal comigo! Este crachá me dá a autoridade de ir onde quero, e entrar em qualquer propriedade. Não preciso pedir ou responder a nenhuma pergunta. Está claro? Me fiz entender?
O fazendeiro todo educado pede desculpas e volta para o que estava fazendo.
- Poucos minutos depois o fazendeiro ouve uma gritaria e vê o oficial do governo federal correndo para salvar sua própria vida, perseguido pelo Trovão, o maior touro da fazenda.
A cada passo o touro vai chegando mais perto do oficial, que parece que será chifrado antes de conseguir alcançar um lugar seguro.
O fazendeiro larga suas ferramentas, corre para a cerca e grita com toda a força de seus pulmões:
- Seu Crachá, mostra o seu CRACHÁ!

Um grande abraço a todos!

O Lago gelado(reflexão)

Para refletir:..Tudo posso, mais para isso tenho que correr o risco, não há vitórias antes das lutas, o medo nos torna fracos!.. Deus nos torna fortes, é só confia! Amém?#pensenisso#
...O lago congelado:

Na Alemanha, duas crianças patinavam num lago congelado pelo rigoroso inverno. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso, e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças. Após um imenso esforço, conseguiu, por fim, quebrá-lo e salvar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, um deles perguntou ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples – respondeu o velho. Não havia ninguém ao seu redor para dizer a ele que não seria capaz.
(autor desconhecido)

Compartilhei este texto para refletirmos sobre sua mensagem. Nunca desista dos seus sonhos, metas e objetivos, mesmo que existam pessoas lhe dizendo que eles são impossíveis de serem alcançados. Sempre haverá pessoas que lhe dirão que é impossível. Não dê ouvidos. Coloque toda sua atitude, garra e determinação na direção de seus sonhos.
Sonhos foram feitos para serem realizados.

Paz e Alegria

PARA DESCONTRAIR: Chamando pelo sobrenome...



O gerente chama um funcionário recém contratado pelo RH para a área de produção. Era um cara daqueles grandes, 2 metros de altura, uns 110 quilos, do tipo fortão mesmo, parecia mais um lutador de MMA.
O gerente lhe pergunta:
- Qual é o seu nome?
- Francisco - responde o empregado.
O gerente então diz:
- Olhe, eu não sei em que espelunca você trabalhou antes, mas aqui nós não chamamos as pessoas pelo seu primeiro nome. Isso é muito familiar e pode levar a perda de autoridade. Aqui só chamamos as pessoas pelo sobrenome: Ribeiro, Teixeira, Souza... Então saiba que eu sou seu gerente e quero que me chame de Mendonça. Bem, agora quero saber: qual é o seu nome completo?
O empregado responde:
- Francisco PAIXÃO.
- Tá certo, Francisco. Pode ir agora...

Às vezes, é mais sensato abrir uma exceção...

19/01/2014

LIÇÕES DO BEBÊ CAMELO - REFLEXÃO





Uma mãe e um bebê camelo estavam por ali, à toa, quando de repente o bebê camelo perguntou:

– Mãe, mãe, posso te perguntar umas coisas?

– Claro! O que está incomodando o meu filhote?

– Por que os camelos têm corcova?

– Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.

– Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?

– Filho, certamente elas são assim para permitir caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas eu posso me movimentar pelo deserto melhor do que qualquer um - disse a mãe, toda orgulhosa.

– Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão...

– Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! - disse-lhe a mãe com orgulho nos olhos.

– Tá.. Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto. Então, o que estamos fazendo aqui no zoológico?
MORAL DA HISTÓRIA
"Habilidade, conhecimento, capacidade e experiências são úteis se você estiver no lugar certo".

ONDE você está agora?

16/01/2014

livro “O monge e o Executivo”



O livro conta a história de John Daily, um executivo aparentemente bem sucedido que aos poucos vê a sua vida declinar, e não consegue saber o por que. 
John Daily é casado, pai de um casal de filhos e gerente de uma grande empresa, passa por muitas dificuldades tanto no trabalho quanto em sua vida familiar. Depois de sua mulher insistir muito, ele decide participar de um retiro em um mosteiro cristão para refletir sobre seus erros e colocar a sua vida em ordem.
John tinha um receio, receio de mudar, de admitir que não está no caminho certo. O conflito interno do executivo passa a ser o plano de fundo da obra, que tem como tema principal o significado da liderança.
Toda a historia é contada num mosteiro, através de uma espécie de exílio que por sua vez acontece de forma estruturada e segue uma programação cheia de treinamentos, atividades religiosas e momentos de reflexão, onde a humildade, a atenção e a paciência são os principais ingredientes para um bom aproveitamento de seus participantes.
O retiro, o vivenciado na obra, conta com seis participantes cada um com características e funções diferentes  diante a sociedade, porém com uma característica em comum, cada um é líder na sua função.  

O grupo é incentivado a discutir seus problemas e a realizar atividades em equipe para resolver seus próprios problemas .
O grande mediador desse processo é Leonard Hoffman, um famoso empresário que abandonou sua brilhante carreira para se tornar monge, Hoffman é uma verdadeira lenda do mundo dos negócios e desperta o interesse de John, que busca inspiração no mesmo para desenvolver suas próprias habilidades. A maior referência deste monge é um homem que não ocupou cargo algum e não fez faculdade, sua referência é Jesus Cristo.
Sabendo de que as pessoas rendem mais quando estão felizes e fazem aquilo que gostam, o autor mostra os valores morais, a partir da criação de um ambiente favorável para este desenvolvimento, sendo assim ele  se utiliza estrategicamente de um ambiente muito interessante para passar lições de liderança. Um mosteiro onde todos os monges possuem o mesmo status, ninguém é melhor ou pior que ninguém, onde a presença de um líder serve apenas como lembrança ao cumprimento de atividades habituais, mantendo assim a harmonia e a ordem no ambiente, não sendo necessário utilizar de poder ou arrogância, isso desperta uma preocupação constante em cumprir as ordens, como os deveres que os monges têm em fazer as refeições juntos. Dessa forma, é fácil perceber que no mosteiro, além de um local muito calmo, todos trabalham e vivem em equipe.
Um dos principais objetivos de O monge e o Executivo é o desenvolvimento e aprimorar as relações entre as pessoas nas organizações públicas, privadas e familiares, abordando a liderança como um processo complexo que por sua vez compreende diversas atividades na gestão de pessoas. A base do texto é a motivação e o compartilhamento de objetivos, onde a participação do trabalho em equipe passam a ser os fatores fundamentais para as atividades empresariais.
A obra pretende esclarecer o que vem a ser liderança e a sua importância para as relações, mostrando possíveis soluções aos gerentes administrativos e questionando sobre o as lideranças existentes atualmente.
A motivação passa a ser o ponto chave para o desenvolvimento das atividades de cada organização, o líder enquanto gestor conquista o respeito de seus liderados a partir do momento em que consegue valorizar a sua equipe e democratiza os processos de produção e tomadas de decisão do grupo.
A temática sobre liderança vem sendo recorrente na atualidade, e um termo constante nas esferas sociais, empresariais e organizacionais, tendo como característica principal o fato de que ao invés de utilizar-se de um poder majoritário e ditador o líder é alguém capaz de exercer autoridade, porém de forma sintonizada com os interesses do grupo e orientada para a solução de problemas através da percepção dos valores pessoais de cada membro da equipe.
Estas questões são discutidas na obra de James Hunter, que através de uma ficção muito bem colocada consegue abordar os principais conceitos de liderança, abordando variáveis como o ambiente, o processo organizacional, o grupo e o individual.                                                                                                                                                      Os líderes tem uma grande importância no processo de motivação e interação social dos indivíduos, focando-se no processo de satisfação e contentamento de seus colaboradores, reforçando o conceito de que quem está feliz rende mais, e que a grande competência do administrador não é mandar e sim servir, o serviço não só dignifica as pessoas como também as torna mais felizes e mais produtivas. 
Hunter coloca que a valorização das pessoas e de suas habilidades potenciais e não de produtos e serviços, uma gestão ações voltadas para o bem estar humano e não somente para a produção de bens.
Simeão, nome adotado por Hoffman ao tornar-se frade, conduz a turma para que ela própria chegue às conclusões do que seja ser um líder, quais as qualidades intrínsecas a essa função e o significado de cada uma dessas qualidades. Explica e exemplifica a diferença entre dois pilares muito distintos de liderança: poder, forma coercitiva de liderança, e autoridade, liderança através da confiança. Esta última é o tipo de liderança ideal para Simeão, e para ele ninguém representa melhor esse tipo de liderança que Jesus Cristo, que arrastou e arrasta multidões através do simples exemplo de servir autoridade. 

Como último ensinamento, o livro prega que para iniciar a ser um líder servidor basta um ato: decidir-se por ser, em uma jornada que o próprio autor garante que não será fácil, porém certamente compensatória.

Tudo na vida gira em torno dos relacionamentos, com Deus, conosco e com os outros, sem pessoas não há negócios. Os lideres verdadeiramente grandes tem essa capacidade de construir relacionamentos saudáveis. Em suma, os relacionamentos saudáveis com os clientes, empregados, donos e fornecedores asseguram um negócio estável. Em algumas pesquisas o tratamento digno e respeitoso, a capacidade de contribuir para o sucesso da organização, o sentimento de participação sempre apareceu acima do dinheiro. As pessoas estão mais preocupadas em obter e manter relacionamentos que sobrevivam fora da empresa onde trabalham colegas que possam se tornar amigos, a liderança apesar de exigir uma responsabilidade grande não deve ser tido com superioridade na vida, o líder tem que ser um companheiro, agindo com respeito com os funcionários. A liderança não é somente aplicada numa empresa ou organização, mas na vida pessoal em relação a família, e as pessoas que se convive, um líder não deve ser um carrasco, mas sim alguém com autoridade baseada no amor e na confiança.

Quem Mexeu no Meu Queijo?


Quem Mexeu no Meu Queijo? (Who Moved My Cheese?, no original em inglês) é um livro motivacional escrito pelo Dr. Spencer Johnson. O livro apresenta uma parábola envolvendo quatro personagens: dois ratinhos, Sniff e Scurry, e dois "homenzinhos", Hem e Haw. O livro é uma alegoria que retrata os objetivos que cada um de nós temos e as mudanças a que estamos sujeitos durante a busca destes objetivos. Durante a leitura, o leitor pode observar que atitude cada personagem toma diante das adversidades da vida e pode acabar se identificando com um dos personagens.
Enredo
Um grupo de amigos se reúnem em Chicago para conversar. Michael começa a contar uma história que ouvira para seus ex-colegas: uma história que o ajudou a enfrentar medos e mudanças na vida.
A história:
Hem, Haw, Scurry e Sniff saem a procura do queijo (uma metáfora que representa o que querem e desejam na vida). Após longas caminhadas pelo labirinto eles encontram o Posto C de queijo. Nos dias seguintes, os ratinhos Sniff e Scurry passam a acordar de manhã e correr pelo labirinto sempre no mesmo caminho até o posto C. Já os homenzinhos Hem e Haw acordavam sem muita pressa e caminhavam lentamente em direção ao Posto C para apreciar o queijo.
Depois de um tempo, o queijo no Posto C acaba, Hem e Haw ficam muito decepcionados, Hem não aceita de maneira alguma aquilo. Já Sniff que previa aquilo, se juntou a Scurry e juntos foram em busca de um novo queijo. Hem e Haw continuaram visitando o Posto C durante mais uns dias com a esperança de ver o queijo de volta um dia.

Depois de alguns dias Haw decide enfrentar a situação e passa a querer procurar um novo queijo no labirinto, diferente de Hem, que continuava insistindo em ficar no Posto C. Haw prepara-se para sair do Posto C e começa uma longa jornada pelo labirinto. Enquanto isso Sniff e Scurry encontram o Posto N, com muito queijo. Haw enfrenta seus medos e inseguranças dentro do labirinto e vai aprendendo com sua longa jornada até que chega ao Posto N e se encontra com os ratinhos Sniff e Scurry.
Os amigos então começam a discutir sobre a história e começam a se identificar com cada um dos personagens. Eles percebem que conhecem várias pessoas que tem medo das mudanças e não conseguem aceita-las como Hem; ou então como Haw, que aprende a adaptar com o tempo; como Sniff, que prevê uma mudança e já se prepara para ela; ou como Scurry, que age imediatamente quando enfrenta uma mudança.
significado da parábola
Na parábola proposta pela obra, os quatro personagens estão em busca de um mesmo objetivo: um posto repleto de queijo. Para os homenzinhos, Hem e Haw, o queijo é uma metáfora que representa o que eles procuram na vida, seja algo material, um relacionamento, um cargo em uma empresa, etc.
No entanto, os personagens esquecem de que, à medida que fazem uso do queijo, este vai acabando, ou melhor, desgastando. Ao perceberem que o queijo terminou, cada um toma uma atitude diferente - da mesma maneira que cada um de nós, que também assumimos posturas diferentes diante de uma dificuldade, uma mudança. O livro passa, então, a mostrar como cada personagem lida com a mudança e como eles reagem a ela. Durante a leitura o leitor vai aprendendo como enfrentar as mudanças e como adaptar-se a a elas.
A parábola mostra, então, que a vida não é necessariamente um caminho livre de obstáculos mas, sim, uma caminho repleto de sobressaltos e adversidades. A diferença é a maneira com que cada ser humano lida com tais adversidades.
Quem Mexeu no Meu Queijo para Crianças
O Dr. Spencer Johnson, juntamente com seu filho, Christian Johnson, também escreveu uma versão especial de seu célebre livro destinado ao público infantil. Enquanto a edição pioneira conta com 96 páginas, a edição para crianças traz aproximadamente 60 páginas, tratando o mesmo tema de uma maneira resumida e usando uma linguagem mais apropriada ao novo público alvo. Além disso, o livro é repleto de figuras dos personagens.
Diante disso o autor trata não só da mudança ,mas das possíveis reações que podemos tomar e também de como precisamos não só estar dispostos a enfrentar a mudança mas a também nos libertar do medo de mudar, e só assim estarmos livres para ir a busca do Novo Queijo. Os ensinamentos desse livro , podem ser levados pelo resto da vida tanto no âmbito profissional como pessoal , O autor tem como objetivo principal levar o leitor a refletir que a mudança virá e que ele precisa estar preparado e disposto a isso , o que as vezes poderá custar um alto preço , como abandonar o Velho Queijo , o que pode incluir também as velhas crenças , a velha maneira de ver o mundo e então arriscar sua vida em algo muitas vezes desafiador e incerto. Porem , toda mudança traz seus efeitos , o labirinto reflete isso na história, os dois caminhos : O primeiro, seguido pelos ratos através do método de tentativa e erro, que apesar de simples e objetivo chega a ser eficiente, porem não eficaz. O segundo, seguido pelos duendes, um tanto estreito por se tratar de atividades centralizadoras, sem o aproveitamento de fato do raciocínio que os mesmos tinham.

Trata-se de uma reflexão sobre as atitudes humanas diante dos problemas, mostrando como muitos são supérfluos em não aceitar as mudanças, que podem ser oportunidades de crescimento, ficar consciente que as mudanças são inevitáveis e quanto antes adaptarem-se a elas, melhor.

E é essa mudança de mentalidade que o livro trabalha, nos colocando a refletir se estamos agindo corretamente, se é possível melhorar! A busca pelo sucesso profissional depende prioritariamente de você!

Livro:Os Axiomas de Zurique

Os Axiomas de Zurique é um livro escrito por Max Gunther.
A palavra Axioma origina do grego e significa: Verdade evidente por si mesma. A expressão “Axiomas de Zurique” foi feita por alguns frequentadores de um clube suíço que operavam em mercadorias e ações, e que se estabeleceu à volta de Wall Street. O autor Max Gunther sobre instrução de seu pai Franz Heinrich (conhecido como Frank Henry e um dos frequentadores do grupo), encontraram fundamentos ao analisaram os argumentos, decisões tomadas e atitudes por aqueles investidores de sucesso, que até então eram movidos por fortes especulações.
O livro é constituído de 12 axiomas principais mais 16 secundários, que pretendem dar resposta às dúvidas com as quais o especulador pode se deparar. O título refere-se às táticas usadas pelos banqueiros suíços para obter êxito no mundo dos negócios
Os suíços concluíram que a maneira sensata de levar a vida não é fugindo aos riscos, mas expondo-se deliberadamente a eles. É entrar no jogo. Apostar.  Ao contrário: apostar com cautela e deliberação; apostar de maneira tal que grandes ganhos sejam mais prováveis que grandes perdas - apostar e ganhar. É possível isto? Com toda certeza. Existe fórmula para conseguí-lo. “Fórmula” talvez não seja a palavra adequada, uma vez que sugere ações mecânicas e ausência de opções. Melhor seria dizer “filosofia”. Essa fórmula, ou filosofia, consiste de 12 profundas e misteriosas regras para se assumirem riscos, os chamados “Axiomas de Zurique”.
O 1º Grande Axioma: DO RISCO:É relatado o exemplo de duas jovens Mary (a louca) e Silvia (a sóbria) que possuíam diferentes visões. Silvia, buscava um investimento que lhe trouxesse segurança e algum rendimento, por isso, a sóbria. Já Mary aceitava correr alguns riscos, para que seu capital crescesse significativamente.
Silvia investiu seu dinheiro onde tivesse uma remuneração financeira segura, como na poupança, e Mary investiu em ações. No começo, Mary até perdeu parte do seu dinheiro, enquanto Silvia mantinha seu capital intacto, até com algum pequeno rendimento. Com o passar dos anos, Silvia não ficou rica, e corre o risco de não ter dinheiro para ter uma velhice confortável, já Mary com suas ações, acabou enriquecendo. Correr alguns riscos valeu a pena, além do que correr riscos não traz a sensação de estar vivendo no tédio.
O 1º AXIOMA MENOR - Só aposte o que valer a pena. Não adianta querer apostar valores pequenos com a esperança de ficar rico. É claro que não se deve apostar tudo a ponto de ficar falido, mas sim a níveis que valham a pena.
O 2º AXIOMA MENOR - Resista à tentação das diversificações. Diversificar os investimentos, significa reduzir os riscos e com eles a chance de ficar rico. Como é citado, “Ponha os seus ovos no mesmo cesto, e tome conta do cesto.”
Não tenha medo de arriscar um pouco. Alto risco significa alto retorno.
O 2º Grande Axioma: DA GANÂNCIA:É feito um comparativo, com jogadores de cassinos, que deixam que a ganância os conduza, não sabendo a hora de parar. Esse axioma diz que a ganância faz com que você sempre queira mais, e não se satisfaça com o que ganhou, é preciso saber a hora de sair  do “jogo”. Com certeza você vai se arrepender por sair cedo demais alguma vez, e isso vai lhe doer muito, mas é melhor sair cedo demais, do que tarde demais e perdendo dinheiro.
O 3º AXIOMA MENOR - Entre no negócio sabendo quanto quer ganhar; quando chegar lá caia fora. É aconselhável que antes de se entrar num negócio, definir quanto se quer ganhar, o quanto é um bom lucro, e quando atingi-lo sair fora dele, a não ser que se tenha uma boa justificativa, para se acreditar que deve esperar mais um pouco.
O 3º Grande Axioma: DA ESPERANÇA:Quando o barco começar afundar não reze. Abandone-o.
Este axioma, fala de como escapar quando o negócio vai mal, e isso vai acontecer, mais cedo ou mais tarde, cerca de metade de seus investimentos vão dar errado, por isso é preciso saber perder. Estipule margens de perda entre 10% e 15% ou até 20%. Se começar a perder, não tenha dúvida, abandone o barco. Não crie falsas esperanças que as coisas vão melhorar, você pode perder mais ainda, parta para um novo investimento.
O 4º AXIOMA MENOR - Aceite as pequenas perdas com um sorriso, como fatos da vida. Conte incorrer em várias, enquanto espera um grande ganho.  Claro que aceitar uma perda com um sorriso, é um pouco demais, mas se uma operação não deu de funcionar, caia fora e parta para outra. Tente encarar as pequenas perdas, como custo das especulações.
Se suas especulações andam mal, saia e parta para outra. Saber perder é uma das virtudes de um bom especulador.
 O 4º Grande Axioma: DAS PREVISÕES:Não de atenção a previsões sobre o futuro e a falsos profetas, ninguém consegue prever o futuro. Nem mesmo os famosos economistas conseguem prever o que vai acontecer. Faça projeto em curto espaço de tempo, se baseando em tendências de mercado e aí sim talvez por um pouco de sorte obtenha alguns ganhos sem dar atenção às previsões dos profetas.
Não baseie suas especulações em previsões e sim no que você vê acontecendo à sua frente.
 O 5º Grande Axioma: DOS PADRÕES :Até começar a parecer ordem, o caos não é perigoso.
O mundo do dinheiro é um mundo desordenado, sem nenhum padrão de comportamento, um absoluto caos, e quem achar que achou uma ordem, está enganado, e isso se torna perigoso. Não existe fórmula para isso.
O 5º AXIOMA MENOR - Cuidado com a armadilha do historiador. A história as vezes se repete, mas não de forma confiável a ponto de você apostar prudentemente o seu dinheiro, é preciso cuidado para não cair nessa armadilha.
O 6º AXIOMA MENOR - Cuidado com a ilusão do grafista. A ilusão grafista, frequentemente, é uma extensão gráfica da armadilha do historiador, onde, ele pressupõe que se certos aspectos se repetirem logo acontecerá uma alta, ou uma baixa, conforme aconteceu no passado. Sendo imprudente apostar nessa escolha.
O 7º AXIOMA MENOR - Cuidado com a ilusão de correlação e a ilusão de causalidade. Deve-se tomar cuidado, com esses aspectos, pois é da mente humana, criar correlações e ilusões de casualidade onde não existem, é citado um exemplo de duas ações e seus comportamentos, uma espécie de efeito gangorra, que “sempre” acontece, só que esse sempre, é apenas ilusão.
O 8º AXIOMA MENOR - Cuidado com a falácia do jogador. É uma ilusão onde as pessoas acham que estão no seu dia de sorte, e que tudo vai dar certo, exemplos de cassinos são relatados, ilustrando de como essa ilusão pode fazer com que se perca dinheiro. O jogador aposta demais, e acaba abusando da sua própria sorte.
O 6º Grande Axioma: DA MOBILIDADE :É dividido nos dois axiomas menores abaixo.
O 9º AXIOMA MENOR - Numa operação que não deu certo, não se deixe apanhar por sentimentos; como lealdade ou saudade. É ilustrado um exemplo de um casal que deixa de vender sua casa por uma boa quantia por causa de suas raízes, e por fim veem que não valeu a pena. Se seu objetivo é ganhar dinheiro, é um erro deixar se prender demais as coisas materiais nas quais o seu capital esteja investido, sob pena de perder muito dinheiro.
O 10º AXIOMA MENOR - Jamais hesite em sair de um negócio se algo mais atraente aparecer à sua frente. Tendo lançado raízes, a sua eficiência como especulador diminui demais. Não se deve apegar às coisas, pois se apegar às coisas prejudica a sua mobilidade, não insista apenas em um único negócio, por exemplo nas ações da empresa X, não fique amarrado a ela, se surgir outro negócio esqueça-a e vá em busca do melhor resultado.
Não se deixe prender a sentimentos em suas especulações. Se perceber uma oportunidade melhor, corte suas raízes e siga em frente.
O 7º Grande Axioma: DA INTUIÇÃO:Só se pode confiar num palpite que possa ser explicado.
Como especulador, é provável que você tenha palpites com frequência, e você pode usá-los se for capaz. Um palpite errado pode ser muito perigoso, por isso é importante testar seu palpite, se você tem conhecimento sobre o assunto, se você sabe o bastante a respeito, etc.
O 11º PRIMEIRO AXIOMA MENOR - Jamais confunda palpite com esperança. É possível que se alguma coisa que você quer muito, acabe se tornando num palpite, é necessário, manter os pés no chão para não confundir com esperança, por isso é importante tomar muito cuidado.
Só confie em um palpite se você for capaz de identificar algo que consiga explicá-lo.
 O 8º Grande Axioma: DA RELIGIÃO E DO OCULTISMO:É improvável que entre os desígnio de Deus para o Universo se inclua o de fazer você ficar rico.
Apoiar-se no sobrenatural, é como se apoiar em ilusões de ordem, se depende de Deus, ou de qualquer força ou entidade para alcançar a fortuna, há grandes chances de que um dia você baixe a guarda e perca tudo, é o que diz esse axioma.
O 12º AXIOMA MENOR - Se astrologia funcionasse, todos os astrólogos seriam ricos.
É citado o exemplo de algumas pessoas que se julgam gurus, mas que na verdade, na passa de conversa. É preciso coerência para não acreditar nesses falsos adivinhos.
O 13º AXIOMA MENOR - Não é necessário exorcizar uma supertição. Podemos curti-la, desde que ela conheça o seu lugar.
Você não precisa exorcizar sua superstição, mas pode sim utilizá\-la para outros fins, como jogos em que a somente a sorte é o que conta, como exemplo citado, o jogo do bicho, mas não invista dinheiro baseado em superstições.
Mantenha o sobrenatural longe de suas especulações. Confie em você e no seu potencial.
 O 9º Grande Axioma: DO OTIMISMO E DO PESSIMISMO:Otimismo significa esperar o melhor, mas confiança significa saber como se lidará com o pior. Jamais faça uma jogada por otimismo apenas.
Deve-se tomar muito cuidado com o otimismo, pois ele pode ser perigoso. Quando existe dinheiro envolvido, o que é necessário é confiança, que nasce do uso construtivo do pessimismo. Jamais faça uma jogada por otimismo apenas, em vez disso vá atrás da confiança, confiança que não vem de esperar o melhor e sim de como lidar com o pior. Antes de entrar num negócio, pense como sairá dele se der errado.
 Um bom especulador possui confiança, não otimismo. A confiança nasce do uso construtivo do pessimismo.
 O 10º Grande Axioma: DO CONSENSO :Fuja da opinião da maioria, provavelmente está errada.
Nesse axioma o autor fala que nem sempre a maioria é que se tem a razão, e ainda, que é mais fácil do que poucos estiverem certos do que muitos. Não deixe se influenciar, raciocine por você mesmo, questione e examine, não acredite, ou melhor questione velhos conceitos e ditados.
O 14º AXIOMA MENOR - Jamais embarque nas especulações da moda com freqüência, a melhor hora de se comprar alguma coisa é quando ninguém quer.
Como é dito acima, a melhor hora de comprar é quando todos querem vender, pois o preço é muito inferior, e o contrário também deve ser praticado, quando todos querem comprar, venda e realize o seu lucro.
 Antes de arriscar seu dinheiro seguindo a opinião da maioria, pondere e avalie por si mesmo se a decisão é acertada ou não.
O 11º Grande Axioma: DA TEIMOSIA :Se não deu certo da primeira vez esqueça.
No mundo das especulações, a persistência, pode ser de grande influência negativa. Não fique estagnado em um tipo de negócio ou a uma empresa, vá atrasar do que dê mais lucro. Se não atingiu seu objetivo, caia fora é vá para outro negócio.
O 15º AXIOMA MENOR - Jamais tente salvar um mau investimento fazendo "preço médio"
A técnica conhecida como “preço médio” é uma das mais tentadoras armadilhas do mundo dos investimentos. Funciona da seguinte forma, se você comprou uma ação por 100,00 e ela baixou para 50,00. Compre outra agora pagando 50,00 ou seja 150,00 dividido por 2 fica 75,00 (preço médio). Isso não diminui a sua perda, mas sim cria uma ilusão aparente, o que pode causar maior perda ainda.
O 12º Grande Axioma: DO PLANEJAMENTO:Planejamento a longo prazo geram perigos e crença de que o futuro está sob controle. É importante jamais levar muito a sério os seus planos a longo prazo, nem os de quem quer que seja.
Ao contrário do que muitos dizem, este axioma diz que o planejamento a longo prazo, é sim o maior risco a correr, pois ninguém pode planejar alguma coisa a longo prazo se não sabe o que vai acontecer no futuro. Como se pode planejar alguma coisa? Isso pode gerar uma crença que o futuro está sob controle, e isso não é verdade.
O 16º AXIOMA MENOR - Fuja de investimentos a longo prazo.
Apostar no amanhã é um risco, apostar a vinte ou trinta anos é loucura total, e assim que se pode resumir o que o investimento em longo prazo consiste. Com isso você também perde mobilidade, cria raízes, e deixa de aproveitar as oportunidades que surgem.
Não planeje investimentos a longo prazo. O mundo dos negócios se modifica a cada dia. O único plano a longo prazo que um especulador precisa ter é o de ficar rico.



Talvez pelo fato de eu nunca ter apostado, ser adepto da regra “melhor um na mão que dois voando” ou por ser realista. Não me vejo utilizando esses artifícios apresentados pelo autor para enriquecer. 
Por outro lado, achei muito interessante o texto, me admirei muito com a perspicácia que o autor trata os investimentos, como se fosse um jogo de vida ou morte. Talvez isso sirva pra explicar a razão de os suíços, mesmo com péssima localização geográfica, estarem figurando entre uma das nações mais desenvolvidas do mundo. 

Arquivo do blog