24/05/2015

Envolvimento ou comprometimento?

Um porco e uma galinha passeavam pela fazenda, quando  o fazendeiro chegou  propôs-lhes um desafio:
– Vocês serão responsáveis por preparar o meu pequeno-almoço diferente todos os dias da semana durante as próximas duas semanas. No caso de falharem, por falta de um menu variado num desses dias, o pequeno-almoço será preparado por mim próprio, sem opção, prepararia bacon com ovos para começar o dia.
Ficaram ambos muito motivados, o porco e a galinha, a cumprir a tarefa de preparar um menu diferente todos os dias.
Tudo correu bem nos dois primeiros dias, o porco sempre de maneira muito pró-ativa começava o dia a pensar no menu para o dia seguinte, separava os ingredientes, planeava as tarefas necessárias, controlava o tempo necessário, inovava na forma de preparação, sempre com o objetivo de cumprir a metas e era ajudado pela galinha que cumpria as tarefas que lhe eram atribuídas.
Os dias passaram, as receitas aumentavam de complexidade, e o porco gastava a maior parte do dia a preparar o menu do dia seguinte, para o fazendeiro. Deixou de ter tempo para atribuir as tarefas à galinha. A galinha passava o tempo livre para picar o chão e a procurar minhocas. Isto diminuía drasticamente o tempo disponível do porco, que se via obrigado a trabalhar ainda mais para cumprir as metas estabelecidas pelo fazendeiro.
Até que um dia antes de terminar o prazo, não conseguiu preparar um pequeno-almoço diferente, devido à exaustão e cansaço acumulado.
O fazendeiro não ao ver que não tinha sido cumprido o objetivo traçado, foi preparar o seu pequeno-almoço, dando indicações aos seus criados:
– Matem o porco para fazer bacon e tragam ovos da galinha!
Fonte: Contada por Marta Vasconcelos, adaptado!
Moral da história: O porco comprometeu-se, a galinha apenas se envolveu!
Esta história fala do envolvimento e comprometimento.
– No teu trabalho.
– Na tua família.
– Na Sociedade.
– …..
Apesar de parecer a mesma coisa, envolvido e comprometido é completamente diferente!
Exemplo no trabalho:
Os envolvidos executam a sua função e reclamam se lhes pedem outras tarefas. Os comprometidos, por seu lado, fazem tudo o que está ao seu alcance para que os objetivos sejam atingidos, encarando novas tarefas como oportunidades de aprendizagem.
Na tua vida, onde já definiste objetivos de sucesso e felicidade. Como estás : comprometido ou envolvido?

12/05/2015

Quando a palestra vira rotina, adormece o aprendizado

Nos meus tempos de estudante, tive um professor que dava sempre o mesmo tipo de aula. Não trazia textos para lermos, tampouco propunha atividades. Também não resolvia exercícios e nunca estabelecia uma discussão em sala. Ele se limitava a dar longas palestras sobre os temas da disciplina que ministrava. Não sei como era visto pelos outros educadores, mas, aparentemente, eles não consideravam isso um problema. 

Entre os alunos, o docente tinha fama de saber muito, pois falava sobre o conteúdo sem titubear. Tenho recordação de um colega que se esforçava para anotar tudo o que ele dizia, com medo de perder algo. Já eu, muitas vezes, achava que os discursos desse professor eram enfadonhos e se desenrolavam sem um foco claro. Apesar de não haver indisciplina em sala, lembro que muitos estudantes chegavam a dormir sobre as carteiras. 

Tive diversos educadores assim na minha graduação e, depois, como docente, observei colegas usando a mesma estratégia. Isso me mostrou que o professor-palestrante é um personagem presente até hoje nas escolas. Por saberem a fundo o conteúdo, muitos especialistas acabam abusando dessa metodologia. Tomem como exemplo o meu caso: como biólogo, basta eu passar os olhos por um texto sobre os platelmintos e posso facilmente discorrer sobre isso por 50 minutos. 

Para o docente, essa postura pode ser bastante confortável, pois não dá quase brecha para que a turma participe. Além disso, é um tipo de aula que requer relativamente pouco planejamento e ninguém pode afirmar que o assunto não foi trabalhado, pois o professor passou a aula inteira falando sobre ele. 

Apesar dessa facilidade, as palestras são uma estratégia questionável sob, pelo menos, dois aspectos. O primeiro deles é relacionado à aprendizagem. Será que ter o conteúdo apresentado é garantia de que ele foi aprendido por todos? Um argumento que já ouvi diversas vezes : "Se os alunos não aprenderam, é porque não prestaram atenção". No entanto, a prática mostra que isso não é verdade, pois há estudantes que, mesmo interessados, não conseguem aprender somente com as palestras. É necessário diversificar as propostas e levar em conta a heterogeneidade presente em classe, criando estratégias para que a garotada possa participar ativamente do próprio processo de desenvolvimento.
O segundo aspecto é o risco de não atingir os objetivos estabelecidos. Especialmente quando não são organizadas com cuidado, algumas aulas desse tipo podem ficar transitando de maneira superficial pelos conteúdos, sem deixar claro para a turma o que é o essencial. É comum muitos professores-palestrantes se perderem durante a fala, fazendo digressões e enveredando por assuntos que não são centrais. 

Eu mesmo já me vi nessa situação várias vezes. Em uma ocasião, tinha planejado uma atividade de leitura, e uma aluna me fez uma pergunta. Para respondê-la, interrompi o trabalho e pus-me a discursar sobre um assunto. Quando me dei conta, a aula havia acabado e os objetivos traçados não tinham sido alcançados. Percebi que o mesmo aconteceu diversas outras vezes. 

Para evitar isso, passei a escrever claramente o que espero daquela aula no meu caderno ou no diário de classe e deixá-lo aberto sobre a mesa. Ao visualizar esse lembrete em um momento-palestra, eu interrompo a fala e retomo o fio da meada para chegar ao fim da proposta original. 

Já assisti a palestras excelentes e aprendi muito com elas. Entretanto, precisamos tomar cuidado para não fazer dessa a única maneira de ensinar, sob o risco de perdermos o foco no essencial, que é possibilitar o aprendizado dos alunos.

http://revistaescola.abril.com.br/formacao/quando-palestra-vira-rotina-adormece-aprendizado

11/05/2015

Geração M (de mobile)

Varias vezes lemos que a geração X é responsável por algo que se espera da geração Alfa algo, enfim, e percebendo que muita gente não tem noção do que se trata essa nomenclatura, decimos criar essa nota explicando-as:


O QUE SÃO AS GERAÇÕES X, Y, Z, W, ALFA, BABY BOOMER???



GERAÇÃO BABY BOOMER

  • DATA DE NASCIMENTO
de 1940 à 1960
  •  DESCRIÇÃO
Para nós que falamos de internet, nos referimos a explosão demográfica (baby boomer) causada com o fim da 2ª guerra mundial. Alguns dividem essa geração em duas: 1. Primeiros Boomers (1946 à 1954) e 2. Boomers Posteriores (1955 à 1964).
  • CARACTERÍSTICAS:
  1. padrão de vida estável;
  2. preferência por qualidade e não quantidade;
  3. sabe o que quer;
  4. não é influenciado por terceiros.
  
GERAÇÃO X 

  • DATA DE NASCIMENTO:
de 1960 à 1980
  • DESCRIÇÃO:
São os filhos da Geração Baby Boomer. Muito rebeldes para os padrões até então estabelecidos, deram o nome de "X" porque queríam estudar mais para entender seus comportamentos tão estranhos á época.
  • CARACTERÍSTICAS:
  1. ruptura com as regras e valores das gerações anteriores;
  2. preferência por qualidade e não quantidade;
  3. busca por seus direitos;
  4. procura de liberdade.
  
GERAÇÃO Y 

  • DATA DE NASCIMENTO:
de 1980 à 2000
  • DESCRIÇÃO:
São os filhos da Geração X, netos da Geração Baby Boomer. Tambem chamados de Geração Millennials por nascerem exatamente na mudança do milênio, essa geração ainda não possui uma unanimidade no que diz respeito ao seu período de classificação. Alguns dizem que começa nos anos 70's e outros que se estende até 2010. Camo são os descendêntes da Geração X, achou-se por bem usarem a próxima letra do alfabeto.
  • CARACTERÍSTICAS:
  1. estão sempre conectados;
  2. preferem computadores a livros;
  3. vivem em redes sociais;
  4. buscam sempre novas tecnologias.
  
GERAÇÃO W 

  • DATA DE NASCIMENTO:
de 1991 à 2000
  • DESCRIÇÃO:
NÃO SÃO A PRÓXIMA GERAÇÃO CRONOLOGICAMENTE FALANDO! A Geração W é uma subdivisão da Geração Y que quando foi criada, possuíam ainda jovens sem idade para o trabalho. Pessoalmente, acreditamos que essa nomenclatura venha ser deixada de lado, até porque, o W deve ser utilizado para a Geração Baby Boomer para padronizar uma letra para cada. O tempo dirá o que acontecerá, para nós, entretanto, é suficiente sabermos que são tão conectados quando qualquer um da Geração Y.
  • CARACTERÍSTICAS:
  1. as mesmas que a geração Y

GERAÇÃO Z 

  • DATA DE NASCIMENTO:
de 1990 à 2010
  • DESCRIÇÃO:
TAMBÉM NÃO SÃO A PRÓXIMA GERAÇÃO CRONOLOGICAMENTE FALANDO! A Geração Z são os que possuem de forma natural a internet, pois ao começarem a escrever ela já existia. Mais do que existir a rede através dos computadores, a conexão com as outras pessoas se dá também de forma móvel com os smartfones.
Essa geração é extremamente antenada, conectada e preocupada com o meio ambiente, sustentabilidade e responsabilidade social.
  • CARACTERÍSTICAS:
  1. muito parecidos com a Geração Y;
  2. alta conectividade com outras pessoas;
  3. grande senso de responsabilidade social.
  
GERAÇÃO ALFA (ALPHA)

  • DATA DE NASCIMENTO:
após 2010
  • DESCRIÇÃO:
Esta geração ainda não está totalmente definida. Poderá chamar-se de Geração M (de mobile). A geração Z e a Alfa podem (e acreditamos nisso) se fundir numa nova nomenclatura, porém, exatamente pela falta de definição, temporariamente é chamada de Geração Alfa.

  • CARACTERÍSTICAS:
Ainda sem uma característica precisa, o que se sabe é que nunca uma geração teve tanto acesso a informação e educação como esta. 


Geração Alpha é mais inteligente

Crianças nascidas depois de 2010, a chamada nova geração, são, de fato, mais evoluídas, acreditam especialistas 

Já passamos pela geração X, Y e Z. Agora, é a vez da Alpha. Nunca ouviu falar? Pois é, eles nasceram depois de 2010 e já ganharam atenção suficiente para se tornarem tema de documentário: Alpha - A Nova Geração é um curta produzido pela Kumitê em parceira com a Heinz Papinhas, que acaba de chegar ao Brasil.
A grande diferença entre a nova geração e a Z (nascidos nos anos 90) é a interação com a tecnologia desde o nascimento - quem nunca viu um bebê que mal anda mexer com a maior naturalidade num smartphone? Eles parecem muito mais inteligentes do que nós. "Nosso cérebro está mudando, estamos ficando mais capazes", disse a psicóloga Fernanda Fúria, logo após a exibição do documentário nesta quarta-feira. Pode ser uma evolução da espécie mesmo. E, junto com essa enorme mudança, vem uma revolução da educação, tanto nas escolas quanto nas atitudes dos pais, e um futuro difícil de enxergar.
As tendências são de um ensino mais customizado, escolas com material feito sob medida para os alunos. "Antes, tínhamos a obrigação de colocar a filha no balé. Hoje não, a gente valoriza mais o que a criança sabe fazer e gosta de fazer, focamos em entender o que ela precisa", disse a blogueira Katia Ouang, no debate após o documentário.
É isso mesmo. Nas escolas, a tendência é que o foco deixe de ser o conteúdo para se tornar o aluno. Ele é quem estará no centro. Os especialistas acreditam que o professor será um mentor, as aulas serão baseadas em projetos, as classes vão misturar crianças de idades e perfis diferentes. Tudo isso dito no futuro porque essas ideias estão apenas começando a brotar nas escolas brasileiras.
Em casa, a educação já está mais horizontal, menos hierárquica e estabeleceu-se uma relação de troca entre pais e filhos. "A gente ainda é a figura de autoridade, mas isso não quer dizer autoritarismo. Temos que passar valores, ética", disse Fernanda.
A geração Alpha vive um momento em que se preza a diversidade e a espontaneidade. Não é necessário ter um papel definido, cada um tem suas "subidentidades". "Essa geração vai aproveitar o que chamamos de 'slash' ou 'barra': você pode ser jornalista / escritora / blogueira / mãe", explicou Fernanda.
Para as crianças, tudo isso que elas estão vivendo é natural, nós é que estamos assustados e nem sempre sabemos lidar com tantas mudanças. A geração de pais também está deslumbrada com a tecnologia e publica coisas muito pessoais na rede, sem saber as consequências. Como orientar uma criança se nem a gente sabe fazer direito? A pergunta ainda está no ar. Somos Xises e Ípsilons tentando entender os Alphas.
http://www.paisefilhos.com.br/bebe/geracao-alpha-e-mais-inteligente

Entenda a evolução do comportamento dos jovens desde a década de 60

Geração Y e Z
Na década de 90, o advento da internet e das novas tecnologias trouxe na carona uma forte mudança comportamental. Nascia naquele momento uma nova geração, que presenciou de perto novidades do mundo digital nunca antes vistas até então. Nasciam os e-mails, as ferramentas de busca e, principalmente, a possibilidade de interação com outras pessoas sem sair de casa. Formava ali a Geração Y, ou Millennials, que é caracterizada por ser mais autocentrada e egoísta, porém, de maneira antagônica, gosta de compartilhar informações pelas redes sociais. Além disso, essa geração é adepta da rapidez e da instantaneidade.
André Oliveira (Foto: Divulgação)Publicitário André Oliveira, diretor da Box 1824
(Foto: Divulgação)
André aponta algumas características marcantes desse perfil geracional. “OsMillennials fazem parte de uma juventude muito global. São pessoas ligadas a outras não necessariamente pela geografia, mas sim por interesses comuns. Ou seja, com as ferramentas digitais, eles acessam suas comunidades de interesse. Outros dois pontos importantes dessa geração é a flexibilidade e a não linearidade de pensamento. Essa geração, formada por indivíduos com várias habilidades e flexibilidade para o trabalho, está muito mais interessada em trabalhar por projetos que tenham algum valor não tangível do que, necessariamente, construir uma carreira sólida”, ressalta o publicitário.
A partir da Y, surge uma nova geração, conhecida por Z, ou, como destaca André, osDigital Natives, ou “nativos digitais”. Ela pode ser vista como uma intensificação da Y, porém apresentando algumas características próprias, que podem ser vistas como uma amplificação de certos comportamentos. “A Geração Z é mais voltada para os games, já que são indivíduos que acompanharam, de certa forma, o forte desenvolvimento dessa indústria nos últimos anos. Ou seja, esses indivíduos se acostumaram com a lógica dos games, que é muito disseminada na vida deles. Além disso, a competitividade e a colaboração são valores fortes no mundo dos jogos eletrônicos, sendo incorporado no cotidiano dessa geração, que está mais interessada em ‘estar’ do que, efetivamente, em ‘ser’”, explica.
Com relação ao uso exagerado das tecnologias, André lembra que essas últimas gerações vêm sofrendo algumas síndromes, como a FOMO, sigla em inglês para Fear of Missing Out, que, em português, pode ser entendido como a ansiedade sentida por estar desconectado da internet, ou por fora do que está acontecendo. “Alguns comportamentos podem estar associados aos jovens, mas outros são sentidos também por outras gerações, como, por exemplo, o Phantom Prone Vibrations, que é a sensação de sentir o telefone vibrando, ou a de que ele pode vibrar a qualquer momento, gerando também um sentimento de ansiedade de estar sempre atento”, alerta André.
http://redeglobo.globo.com/globociencia/noticia/2013/10/veja-caracteristicas-que-marcam-geracoes-baby-boomer-x-y-e-z.html

Os pontos fortes e fracos das apresentações da geração X e Y

A sua maneira de pensar e de construir uma apresentaçãoprofissional tem mais a ver com a sua idade e com a sua geração do que você imagina. A constatação é feita pela equipe da La Gracia, escola que oferece cursos de apresentações.
Executivos da geração X e anteriores tendem a optar por um tipo de construção distinto dos profissionais da geração Y. É claro que não é algo tão engessado assim, mas as diferenças são geralmente visíveis, de acordo com Luiz Grecov, coordenador de conteúdo da La Gracia. 
E embora os profissionais mais jovens estejam mais identificados com o novo modelo, mais atrativo e com mais recursos visuais, as duas gerações têm pontos fortes e fracos na hora de elaborar suas apresentações. Confira quais são:
Pontos Fortes da geração X e anteriores
1 Conhecimento aprofundado
“A geração X tem a questão de ir atrás do conhecimento, porque antigamente se alguém queria entender alguma coisa tinha que conversar com uma pessoa que soubesse ou se aprofundar nos estudos”, diz Grecov.
São pessoas que apresentam conhecimento embasado e mais aprofundado sobre temas, o que reflete positivamente na hora de elaborar uma apresentação. “Já montamos, por exemplo, uma apresentação para um grande executivo de uma multinacional do zero, a partir única e exclusivamente da bagagem dele”, diz Grecov.
2 Calma e segurança
O pensamento é mais racional e a pressa é menor. Por isso, a dedicação com que os profissionais da geração X trabalham uma apresentação traz segurança tanto na hora de elaborar o material quanto no momento da apresentação. “São pessoas que, em geral, têm mais calma para respirar e absorver o conhecimento”, diz Grecov.
Pontos fracos da geração X e anteriores
1 Muito texto, pouca imagem
“Eles não têm muita facilidade visual, usam e abusam dos bullet points”, diz Grecov. Ausência de recursos visuais pode deixar a apresentação pesada e nada atrativa para quem a vê.
2 Pouca abertura para novas ideias
Há um risco de achar que sabe tudo sobre o tema. “O excesso de segurança pode atrapalhar na hora de o profissional se abrir para novas ideias. E na hora de transmitir este conhecimento, há o perigo de nem sempre levar em consideração a bagagem dos ouvintes”, diz Grecov.
Pontos fortes da geração Y e futuras
1 Bagagem mais visual e criativa
“É uma geração que sabe lidar com a imagem e com a fotografia”, diz Grecov. Por isso, apostar em recursos visuais definitivamente é um ponto forte das suas apresentações . “A bagagem é mais visual e criativa”, lembra o coordenador de conteúdo da La Gracia.
2 Agilidade na hora de buscar conteúdo
O acesso à informação é pleno. Os jovens da geração Y sabem onde encontrar o que precisam e não têm dificuldade em lidar com as novas tecnologias. “Já nasceram com essas ferramentas, por isso a facilidade”, diz Grecov. Para ele a facilidade de encontrar conteúdo permite que os jovens tenham maior poder de análise crítica. “São pessoas que não acreditam em tudo que elas veem”, explica.
Pontos fracos da geração Y e futuras
1 Superficialidade
É simples e rápido buscar e encontrar textos, imagens, filmes, conteúdos para a apresentação. “O desafio é fazer a curadoria para extrair o que é relevante”, diz Grecov. O imediatismo dos jovens atrapalha na hora de se aprofundar sobre os temas.
2 Excesso de informações desconectadas
Outro pecado cometido pela geração Y na hora de organizar uma apresentação é o excesso de informações. “É tão fácil conseguir conteúdo que os profissionais podem cair nesta armadilha de ir colocando conteúdo sem que ele esteja amarrado”, explica Grecov. O problema, diz ele, é transformar a apresentação em um grande “Frankenstein” de conteúdo.
http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/os-pontos-fortes-e-fracos-das-apresentacoes-da-geracao-x-e-y

Entendendo as gerações

VETERANOS
BOOMERS
GERAÇÃO X
GERAÇÃO Y
Nascidos entre
1922 e 1945
Nascidos entre
1945 e 1965
Nascidos entre
1965 e 1977
Nascidos entre
1977 e 2000
Cresceram entre duas guerras mundiais e foram educados para a disciplina rígida e o respeito às hierarquias. O amor à pátria é um valor absoluto.
Otimistas em relação a mudança do mundo político, viveram uma fase de engajamento contra ditaduras e poderes tiranos.
Céticos e politicamente apáticos, refletem as frustrações da geração anterior e assumem a posição de expectadores da cena política.
Otimistas
em relação ao futuro e comprometidos em mudar o mundo na esfera ecológica. Têm senso de justiça social e se engajam em voluntariados.
No trabalho, valorizam o comprometimento e a lealdade.
Workaholics, valorizam o status e o crescimento profissional. São políticos, formam alianças para atingirem seus objetivos.
Gostam da informalidade no trabalho e buscam o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.
São extremamente informais, agitados, ansiosos e impacientes e imediatistas. Acompanham a velocidade da internet.
Como consumidores, evitam parcelamento e privilegiam as compras à vista. Investem de forma conservadora, sem riscos.
São responsáveis pelo estilo de vida que se tem hoje, de conquistas materiais, como casa, carro e acesso ao entretenimento.
Sentem-se a vontade
com a tecnologia e já têm gosto pelo consumo de equipamentos eletrônicos.
Tecnologia e diversidade são coisas naturais na vida. Usam todos os recursos do celular e precisam estar conectados.
Como funcionários, abem aguardar a hora certa para receberem a recompensa pelo trabalho.
Funcionários fiéis às organizações em que trabalham, fazem vínculo com a empresa.
Não se fidelizam às organizações, priorizam os interesses pessoais e não vêem com bons olhos um currículo de 20 anos numa mesma empresa.
A falta de cerimôonia com os pais leva à indiferença sobre autoridade. Admiram a competência real e não a hierarquia.
Acreditam na lógica e não na magia. Têm religião, mas sem superstição.
Necessitam de justificativas profundas e estruturadas para tomar  decisões.
Trabalham com entusiasmo quando possuem foco definido e têm necessidade de feedback.
Vivem com sobrecarga de informações, dificultando a correlação de conteúdos.

08/05/2015

As Gerações Baby Boomer, X, Y e Z

Origens e conflitos das diferentes gerações no contexto profissional

O início das classificações
Antigamente uma geração era definida a cada 25 anos, porém, nos dias de hoje, já não se espera mais um quarto de século para se instaurar uma nova classe genealógica. Atualmente os especialistas apontam que uma nova geração surge a cada 10 anos apenas. Nas empresas, isso implica em pessoas de diferentes idades e costumes vivendo em um mesmo ambiente de trabalho, trocando experiências e gerenciando conflitos em períodos cada vez menores.

A geração Baby Boomer
A Geração Baby Boomer surgiu logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Hoje, estas pessoas estão com mais de 45 anos e se caracterizam por gostarem de um emprego fixo e estável. No trabalho seus valores estão fortemente embasados no tempo de serviço, e preferem ser reconhecidas pela sua experiência à sua capacidade de inovação.
O termo em inglês “Baby Boomer” pode ser traduzido livremente para o português como “explosão de bebês”, fenômeno social ocorrido nos Estados unidos no final da Segunda Guerra, ocasião em que os soldados voltaram para suas casas e conceberam filhos em uma mesma época.
Os Boomers também são identificados como inventores da era “paz e amor”, pois tinham aversão aos conflitos armados. Preferiam a música, as artes e todas as outras formas de cultura como instrumentos para evolução humana do que as guerras.
Nos dias de hoje os pertencentes à geração Baby Boomer, em sua maioria, ocupam os cargos de diretoria e gerência nas empresas. Por exercerem funções de chefia, e muitas vezes em nível estratégico, chocam-se diretamente contra as gerações mais jovens no que diz respeito aos seus ideais, o que ocasiona um contraste de comportamento e valores considerável, que já é apreciado com grande cuidado nos setores de recursos humanos e estratégico das organizações, que por sua vez tentam administrar positivamente os conflitos e reverter as diferenças em potenciais de atuação.
A Geração X
Enquanto a Geração Baby Boomer se apresenta como contemporânea ao nascimento da tecnologia a Geração X surge já fazendo uso dos recursos tecnológicos promovidos por sua geração precursora. Surgida em meados da década de 60 e estendendo-se até o final dos anos 1970, essa geração vivenciou no Brasil acontecimentos como as “Diretas Já” e o fim da ditadura.
No meio profissional a Geração X é caracterizada atualmente por certas resistências em relação a tudo que é novo, além de apresentar insegurança em perder o emprego por pessoas mais novas e com mais energia. Estas formam a sucessora da Geração X: a Geração Y.
A Geração Y
Nasce então na década de 80 a Geração Y, que em pouco tempo de vida já presenciou os maiores avanços na tecnologia e diversas quebras de paradigma do mercado de trabalho. Por conseguinte, num ambiente tão inovador, a Geração Y se individualiza ao apresentar características como capacidade em fazer várias coisas ao mesmo tempo, como ouvir música, navegar na internet, ler os e-mails, entre várias outras que, em tese, não atrapalham os seus afazeres profissionais. Essa geração também apresenta um desejo constante por novas experiências, o que no trabalho resulta em querer uma ascensão rápida, que a promova de cargos em períodos relativamente curtos e de maneira contínua.
Os perfis da Geração X e Y são bastante diferentes quando colocados em comparação os seus comportamentos. Enquanto o X prefere tranquilidade o Y quer movimento; o Y deseja inovar a qualquer custo, já o X prefere a estabilidade e o equilíbrio. Tais contrastes apresentam uma dificuldade para as empresas que possuem colaboradores da Geração X subordinados a Geração Y. A maioria dos mais velhos não aceita com naturalidade um comando imposto por um mais novo, que por sua vez acha morosa demais as decisões dos mais velhos.
Nos dias de hoje e em meio a tanta diferença de valores, para as organizações a preferência se dá pela capacidade de cada profissional e não mais pelo tempo de trabalho. Embora a experiência conte muito na tomada de decisão a competência de cada um em função da demanda por execuções mais rápidas torna-se o fator primordial para a contratação, delegação de funções e promoções dentro de uma empresa.
A Geração Z
Os jovens nascidos em meados dos anos noventa forma o conjunto da Geração Z. Estes ainda não estão inseridos no mercado de trabalho, mas já são motivo de reflexão por conta do seu comportamento individualista e de certa forma antissocial.
A Geração Z é contemporânea a uma realidade conectada à Internet, em que os valores familiares, como sentar-se à mesa e conversar com os pais, não são tão expressivos quanto aos contatos virtuais estabelecidos pelos jovens na Web. Formada pelos que ainda não saíram da escola e ainda não decidiram a profissão a ser exercida no futuro a Geração Z também se destaca por sua excentricidade.
Os jovens da Geração Z apresentam um perfil mais imediatista. Querem tudo para agora e não têm paciência com os mais velhos quando estes precisam de ajuda com algum equipamento eletrônico ou algum novo recurso da informática. Esse tipo de atitude sugere que tais jovens terão sérios problemas no mercado de trabalho, quando serão exigidas habilidades para se trabalhar em equipe. O trabalho coletivo demanda respeito e tolerância, virtudes em escassez nos jovens da Geração Z.
Conclusão
Independente da geração a que o profissional pertença, o objetivo principal de uma empresa é obter lucro. Para essa finalidade não existe uma receita absoluta, porém, para se estabelecer, ela exige um requisito básico dos colaboradores envolvidos, que é a capacidade de se trabalhar em equipe. Em qualquer que seja a organização multisetorial, nenhum profissional é dotado de todas as competências necessárias a todos os seus processos, desde o atendimento até a produção. A evolução profissional individual sempre depende do aprendizado, que por sua vez depende da troca de experiências. Essa troca só é possível de pessoa para pessoa e geralmente a faixa etária não é equivalente.
Todas as gerações têm a ensinar umas às outras e feliz daquele que é capaz de ouvir corretamente e se impor corretamente. Mas o que é ser correto? O comportamento correto é aquele que visa o equilíbrio, sem excessos. Um profissional mais velho, mesmo tendendo naturalmente ao conservadorismo, precisa compreender que o mais novo possui os atributos da inovação, da energia, da motivação e da habilidade em lidar com o novo. Assim as gerações mais antigas dependem dessas características alheias para se renovarem diante de um novo cenário dos negócios. Hoje tudo está conectado e as tarefas a serem executadas pelas pessoas dependem dessa conexão.
Já os mais novos, independente da sua competência e da sua aptidão para o exercício aprimorado de suas funções, precisam atingir o equilíbrio através da sobriedade dos mais velhos. As gerações mais antigas têm a capacidade bem definida de pensar estrategicamente, o que torna suas decisões estatisticamente mais acertadas. Enquanto o jovem pode inovar constantemente por meio das suas ideias os profissionais das gerações anteriores viabilizam a inovação sem os prejuízos que estas podem causar por não terem sido concebidas de maneira estratégica.
Atualmente, muitos líderes das gerações Baby Boomer e X estão se tornando cada vez mais Y. Isso devido ao crescimento exponencial do volume de informações que devem ser consumidas diária e instantaneamente. Embora a maioria dos executivos tenham tido sua formação e inicio de carreira em uma época diferente da de hoje, eles começam a esboçar um novo perfil de comportamento diante de uma nova realidade: ou se envolvem ou serão envolvidos.
Portanto, a empresa do futuro se apresentará como aquela que será capaz de conciliar diferentes gerações em um mesmo ambiente de trabalho, extraindo o que cada profissional tem de melhor e equilibrando os potenciais individuais em função do bem estar coletivo.
Fonte: Jornal da Globo (matéria disponível em https://www.youtube.com/watch?v=I65De0L971w)

06/05/2015

Geração “Z”

 Geração “Z”

“Nascidos na segunda metade da década de 90 até o ano 2009. Começou em
1996, após o “Echo Boom” e terminou em 2010, com a chegada de uma nova
categoria — a geração Alpha.” (GERAÇÃO..., 2010).
A geração Z é conhecida como a geração silenciosa, talvez por estar sempre
com fones de ouvido, seja no ônibus, filas ou em qualquer lugar. Seu mundo é
tecnológico e virtual, Para eles é impossível imaginar um mundo sem internet e
outras tecnologias. Sua vida é regada a muita informação, pois tudo que acontece é
noticiado em tempo real.
Lauer (2011 citado por WIESEL, 2011) diz que essas gerações são:
“Conectados com o mundo digital, os jovens que nasceram nos anos 90
chegam ao mercado de trabalho esperando por um mundo semelhante ao
seu, conectado, aberto ao diálogo, veloz e global. Às empresas, fica a
opção de encarar essa mudança e atualizar seus negócios, criando novas
formas de liderança e motivação, ou lutar contra a maré e manter-se
conservador frente às alterações ocorridas nos últimos anos. Por estar em
constante mudança e querer desafios constantes, reter esses talentos será
um desafio para as empresas. A permanência durante muitos anos, em uma
mesma organização, será algo utópico e as corporações terão que saber extrair o melhor destes profissionais enquanto estiverem atuando na
companhia. Caberá aos gestores esta função.”

Possuem uma forte característica a realização de várias atividades ao mesmo
tempo. Conforme Ciriaco (2009), sua rapidez de pensamento e incapacidade para
linearidade pode facilitar muito em determinadas áreas, porém em outras que
exigem mais seriedade e concentração podem sofrer algumas dificuldades.
Poucos dessas gerações estão no mercado de trabalho, mas em um futuro
próximo, as empresas deverão aperfeiçoar suas ações/políticas (realizadas para a
geração “Y”) para aplicar a essa geração, que virá muito mais forte, crítica e
transitória do que a geração “Y”.

As empresas deverão criar uma nova forma de sobrevivência, tanto para reter
seus talentos, quanto para lidar com os conflitos comportamentais, uma vez que a
tendência das diferentes gerações conviverem no mesmo ambiente de trabalho é
grande, pois as carreiras dos brasileiros estão com uma duração mais prolongada.
Para aceitar essas diferenças comportamentais, muitas vezes é preciso
mudar a cultura da empresa para que essas pessoas se adaptem ao ambiente.
Para Chiavenato (2010, p. 176), cultura organizacional é o conjunto de
hábitos, crenças, valores e tradições, interações e relacionamentos sociais típicos de
cada organização. Representa a maneira costumeira de pensar e fazer as coisas e
que é compartilhada por todos os membros da organização.
Sua influência no comportamento organizacional está através dessas normas,
regulamentos, valores, entre outros, que orienta o comportamento dos membros da
organização, assegurando com que as pessoas se direcionem num mesmo caminho
para a realização dos objetivos, proporcionando compatibilidade entre as atitudes e
comportamento dos colaboradores e a cultura organizacional.
Robbins, Judge e Sobral (2010, p. 24) dizem que “a cultura melhora o
comportamento organizacional e aumenta a uniformidade no comportamento dos
funcionários.”

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