1.Fonte: MARTINS, Gilberto de A. ; LINTZ, Alexandre: Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso. Atlas. São Paulo. 2000. p.89.
2. PROJETO DE PESQUISA
A fase inicial do trabalho é a
elaboração de um projeto de pesquisa. Nele serão definidos o tema e o problema
a serem analisados. É no projeto que o aluno diz como chegou a origem do
problema, explicitando os motivos que o levaram a abordagem do assunto. O
projeto deverá conter, na medida do possível, as seguintes partes:
·
Identificação do tema e do problema da pesquisa;
·
Objetivos gerais da pesquisa;
·
Objetivos específicos da pesquisa;
·
Teorias e conceitos a serem utilizados;
·
Hipóteses da pesquisa;
·
Métodos e técnicas a serem utilizadas;
·
Cronograma de atividades;
·
Referências bibliográficas do projeto de pesquisa;
·
Bibliografia sugerida ou a ser consultada.
A seguir, o projeto de pesquisa deve
ser encaminhado ao professor orientador, para análise e eventuais alterações
e/ou correções. Nesse sentido, é importante que o professor orientador se
reúna, o mais rapidamente possível, com seus orientados para:
·
comentar o projeto de pesquisa;
·
definir o plano de trabalho para o ano letivo; e,
·
indicar contatos e bibliografia a ser consultada.
Cabe salientar a importância do
projeto de pesquisa no processo de produção da monografia porque ele permite ao
aluno definir e planejar o caminho que pretende seguir no desenvolvimento de
seu estudo. Em outras palavras, é no projeto de pesquisa que se explicita as
etapas, os instrumentos e a estratégia a ser adotada.
2.1 Identificação do tema e do problema de pesquisa
2.1.1 Tema
O tema é, especificamente, o assunto
no qual o aluno trabalhará. Assim, a escolha do tema é fundamental para que o
aluno trabalhe com afinco e determinação. A primeira coisa a se fazer é buscar
um tema pelo qual se tenha uma forte atração. Deve-se evitar temas sobre os
quais não se tenha esse predicado.
Por outro lado, o tema escolhido deve
ser algo que o aluno e seu orientador julguem de real importância no cenário
científico. Temas sem importância se transformarão em monografias sem
importância, o que, liminarmente, depõe contra o trabalho. A importância do
tema tanto pode levar a elaboração de uma monografia de cunho eminentemente
teórico, quanto prático.
Finalmente, deve-se atentar para a
originalidade do tema, até porque quanto maior for o grau de originalidade,
tanto maior será o interesse da comunidade em relação à monografia. Isso não
significa necessariamente que o tema deva ser absolutamente original, mas que a
forma de tratá-lo, sim.
2.1.2 Problema
Identificado o tema, este deve ser problematizado,
ou seja, transformado em um problema delimitado e específico. O problema de
pesquisa deve ser entendido como uma espécie de indagação, carente de respostas,
cuja solução deverá acontecer por meio de pesquisa e, se possível, de
experimentação, que antecede a hipótese.
Por exemplo, se o tema trata de
finanças, o problema pode analisar de que forma a administração das finanças
interfere no desempenho da empresa, tanto do ponto-de-vista de custos, como de
lucratividade; se esse raciocínio é valido para qualquer tipo de empresa ou
somente para as de médio porte; etc. Enfim, o problema deve ser suficientemente
interessante e que possa propor diferentes explicações para suas causas, o que
acabará por ensejar as hipóteses a ser verificadas. Importante lembrar que, ao
longo da pesquisa o pesquisador deverá ter o cuidado de basear seu estudo
dentro de uma ou mais linhas teóricas de modelos de crescimento ou de desenvolvimento
econômico, tais como a evolução da taxa de crescimento da economia brasileira
como um todo ou, setorialmente, num período dado de tempo.
2.1.2.1 Algumas sugestões para a escolha do tema e
sua problematização:
Estudos conjunturais
Os estudos conjunturais são
elaborados a partir de modelos macroeconômicos, como por exemplo, a analise e a
interpretação das fases de crescimento, recessão ou estagnação.
Estudos setoriais
Tratam do levantamento e análise de
um conjunto de variáveis que caracterizam um setor econômico específico. Eis
alguns exemplos de estudos setoriais:
a) levantamento e análise de setores
da atividade econômica, em nível local, regional, nacional ou internacional;
b) distribuição espacial dos vários
setores da atividade econômica em nível local, regional, nacional e
internacional.
Estudos de mercado
Analisam um conjunto de variáveis que
caracterizam a procura e/ou a oferta de mercado de um produto ou de uma linha
de produtos.
Estudos sobre o crescimento ou
desenvolvimento econômico
Analisam séries de tempo, ou
"cross section", individualmente, ou no contexto vinculadas com sua
aplicação prática, sem as quais o trabalho perde seu caráter científico.
2.2 Objetivos gerais da pesquisa
Ao definir o objetivo geral da
pesquisa o aluno deve demonstrar que está bem informado quanto ao problema que
pretende pesquisar relacionando-o em seus aspectos os mais generalizáveis. Em
outras palavras, trata-se de identificar a sua ocorrência em âmbitos mais
gerais do que aquele que foi dimensionado pela pesquisa; assim como relacionar
as diferentes formas de soluções adotadas para o encaminhamento da resolução do
problema em questão. Tais informações auxiliarão o pesquisador não só a
dimensionar o problema através da comparação com sua incidência em âmbito mais geral,
quanto avaliar a possibilidade de utilização ou rejeição de soluções já
confirmadas em outros momentos. Portanto, os objetivos gerais de uma pesquisa
devem tratar de uma visão panorâmica sobre um determinado problema comum a
várias situações.
2.3 Objetivos específicos da pesquisa
Quando da definição dos objetivos
específicos de sua monografia, o aluno deve preocupar-se com as
particularidades de sua pesquisa ou do caso que está estudando. Note-se que
agora a situação é mais particular que no item anterior, até porque é mais
limitada e claramente definida e cujo escopo é dar respostas para questões do
tipo "por que" ou "para que" ou "para quem" se
destina à pesquisa.
2.4 Teorias e conceitos a serem utilizados na
pesquisa
Todo trabalho científico baseia-se em
teorias e conceitos. Assim, o desenvolvimento da monografia pressupõe o domínio
e a compreensão dessas teorias e conceitos por parte do aluno. Na verdade,
trata-se de uma espécie de memória científica dos assuntos que foram tratados
durante o curso de Ciências Econômicas. Toda pesquisa deve ser precedida desse
embasamento teórico-conceitual, que, por sua vez, dará a necessária sustentação
ao trabalho. Funciona como uma espécie de alicerce da obra. Aliás, a
argumentação não pode e não deve prescindir do embasamento teórico-conceitual.
2.5 Hipóteses da pesquisa
Definir o que é uma hipótese não é
tarefa simples. Na verdade, diversos autores buscaram defini-la através de suas
principais características. Assim,
- "hipótese é uma proposição
enunciada para responder tentativamente a um problema" (PARDINAS apud
LAKATOS; MARCONI, 1991: 123);
- "A hipótese de trabalho é a
resposta hipotética a um problema para cuja solução se realiza toda a
investigação" (BOUDON; LAZARSFELD apud LAKATOS; MARCONI, 1991: 123);
- "A hipótese é uma tentativa de
explicação mediante uma suposição ou conjuntura verossímil, destinada a ser
provada pela comprovação dos fatos" (ANDER-EGG apud LAKATOS; MARCONI,
1991: 123).
Dessa forma percebe-se que a hipótese
é uma espécie de proposta de solução de um problema a ser investigado e ela
pode ser, ao final, verdadeira ou falsa. Sua principal contribuição é sugerir
explicações para os fatos objeto da pesquisa. GIL (1998), lembra que há
hipóteses casuísticas, isto é as que garantem que alguma coisa ocorre em
determinado caso, como por exemplo, quando Max Weber diz que a ética
protestante acabou contribuindo para a formação do espírito capitalista.
Ainda uma vez, há as hipóteses que
tratam da freqüência de acontecimentos, tais como as que estão presentes em
pesquisas econômicas como, por exemplo, que o nível de emprego caiu em certa
época ou período definido pelo pesquisador.
Finalmente, GIL (1988) nos lembra das hipóteses que
relacionam determinadas variáveis, tais como: países economicamente desenvolvidos apresentam baixos índices de analfabetismo. Em outras palavras é uma relação do tipo "se
temos ‘A’, então poderá ocorrer ‘B’ ".
2.6 Métodos e técnicas
A falta de prática da pesquisa científica torna a
escolha dos métodos e das técnicas um dos pontos frágeis para o desenvolvimento
da investigação acadêmica. Sabe-se de várias definições utilizadas para
expressar o que significam, porém, Galliano sugere de forma bastante sintética,
que "método é um conjunto de etapas, ordenadamente
dispostas, a serem vencidas na investigação da verdade, no estudo de uma
ciência ou para alcançar determinado fim" (GALLIANO, 1986: 6). Dessa
maneira, método é entendido como uma espécie de planejamento, uma estratégia
para alcançar um determinado resultado que pressupõe um ordenamento seqüencial,
cujas etapas facilitam atingir o objetivo almejado. Por outro lado, Galliano
(1986), diz que "técnica é o modo de fazer de forma mais hábil algum
tipo de atividade, arte ou ofício" (GALLIANO, 1986: 6), compreendida por
um conjunto de operações (artística, científica ou industrial) que utiliza
instrumentos ou materiais considerados importantes para cumprir as etapas
planejadas.
Comparativamente pode-se dizer que método corresponde
à estratégia de uma atividade ao estabelecer quais as etapas a serem vencidas
ordenadamente para que se alcance um fim, enquanto que a técnica corresponde
à tática quando indica o como fazer. Por exemplo: na guerra pode-se dizer que a
adoção de uma estratégia (planejamento) acertada pode levar à vitória, enquanto
que a tática (recursos técnicos) adequada permite ganhar uma batalha. Isto
porque, "um mesmo método permite a utilização de técnicas distintas; entre
elas, porém, haverá uma mais adequada do que as demais" (GALLIANO, 1986:
8).
No caso das pesquisas científicas,
métodos e técnicas são tão próximos e complementares que, via de regra, são
confundidos. Cabe lembrar ao aluno que se torna pouco útil o acesso aos
diversos tipos de recursos tecnológicos (computadores, bibliotecas) para o
desenvolvimento de sua monografia se, antes disso, ele não souber planejar e
decidir o que quer pesquisar. Assim sendo, inicialmente é necessário
estabelecer a estratégia para depois utilizar a tática.
2.6.1 Métodos de abordagem e de procedimento
Eva Maria Lakatos (1991), costuma
fazer uma classificação interessante ao estabelecer distinções entre os métodos
de abordagem e os de procedimento. Para ela:
Métodos de Abordagem são aqueles que tratam o problema de pesquisa
em nível de abstração mais elevado, ou seja, se caracterizam por abordagens
mais amplas. São eles: o método indutivo e o método dedutivo.
- Método indutivo é
assim denominado devido ao fato de que a investigação de coisas particulares
podem conduzir ao conhecimento de uma verdade geral. Portanto, considera-se que
existe verdade nas coisas, na realidade, no universo, cabendo ao homem
descobri-la, através do uso da razão, para construir o conhecimento científico
nas diferentes áreas. Há autores que consideram a indução como sendo
responsável pelo conhecimento por experiência ou experimentação. Ela se
elevaria dos fatos às leis científicas. Por exemplo: a necessidade de controlar
o vírus HIV objetivando encontrar solução para os portadores de AIDS. Se,
dentre as hipóteses de solução existentes, alguma delas conseguir controlar o
problema através de experimentações e de comprovação, então esse conhecimento,
restrito à situação da pesquisa, poderá ser generalizado a outras
circunstâncias semelhantes (portadores do vírus HIV), sob a forma de teoria. Em
Economia pode-se exemplificar a indução dizendo que: o aumento da carga
tributária reduz a renda disponível e logo a demanda, o que por sua vez
ajudaria a conter a inflação.
- Método
dedutivo é assim denominado porque
demonstra que de uma ou de várias proposições tidas como verdadeiras (teorias
científicas comprovadas), é possível verificá-las em uma circunstância
semelhante (situação que está sendo estudada), através da utilização do
raciocínio lógico dedutivo ou demonstrativo. Trata-se de uma cadeia de
raciocínios que considera uma fórmula geral como referência para explicar uma
situação particular (especial). Seria a tentativa de solucionar problemas com o
auxílio de teorias e leis, comprovadamente reconhecidas, para predizer a
ocorrência em fenômenos específicos. Exemplo: todas as empresas capitalistas
buscam maximizar os lucros. Como a Exxon é uma empresa capitalista, então ela
maximiza lucros.
Métodos de Procedimento são responsáveis pelo desenvolvimento de
etapas mais concretas da pesquisa, portanto, são mais explicativos e menos
abstratos. São eles: Método Histórico, Método Comparativo, Método Estatístico.
- Método
histórico: parte do princípio que os
fenômenos atuais têm sua origem determinada no passado, daí a importância de
compreende-los a partir de suas raízes. Dessa forma, torna-se possível
verificar as formas atuais do fenômeno e detectar-lhes possíveis influências
sofridas ao longo do tempo.
- Método comparativo: realiza comparações com o propósito de
verificar semelhanças e explicar diferenças. Pode ser usado tanto para comparar
conjuntos no presente, quanto no passado ou entre os atuais e os antigos.
Normalmente é usado em observações de largo alcance, tais como o
desenvolvimento da sociedade capitalista ou de diferentes fases da atividade
econômica.
- Método estatístico: é o que busca reduzir os fenômenos
econômicos, sociológicos ou políticos a termos quantitativos e de manipulação
estatística, o que permite comprovar as correlações dos fenômenos e obter
generalizações sobre sua natureza, ocorrência ou significado.
2.6.2 Técnicas
As técnicas compõem o conjunto de
procedimentos que serão utilizados na elaboração da monografia. São elas que
permitem o autor decidir "como fazer" seu trabalho. As técnicas se
distinguem do método porque um mesmo método permite a utilização de várias
técnicas.
Uma dessas técnicas é a pesquisa documental onde o aluno poderá usar dados primários ou
secundários na elaboração de sua monografia. Seguem-se alguns exemplos de
fontes de dados primários:
·
Bibliotecas públicas ou particulares;
·
Sindicatos patronais ou de empregados;
·
Órgãos do governo (Ministérios, Secretarias, Banco Central);
·
Fundações (Fipe, Dieese);
·
Federações (da indústria, do comércio);
Alem disso, há as fontes de dados
secundários. Nesse sentido, seguem-se alguns exemplos:
·
Obras escritas ou eletrônicas;
·
Jornais;
·
Revistas;
·
Internet.
Outra técnica é a entrevista,
ou seja, o contato direto do pesquisador com seu informante. O objetivo é
conseguir informações diretas que corroborem na execução do trabalho. A
entrevista pode ser dirigida ou livre, de acordo com as necessidades do
pesquisador.
Por sua vez, o questionário é
muito interessante para a pesquisa de campo e pode conseguir dados para a
análise estatística ou econométrica. técnica bastante utilizada nos estudos de
caso.
2.7 Cronograma de atividades
Quando da elaboração de um projeto de
pesquisa deve-se informar qual será o cronograma de atividades, explicitando as
etapas e as datas em que serão executadas.
2.8 Referências bibliográficas do projeto de
pesquisa
Todas as obras e dados consultados
para a elaboração do projeto de pesquisa deverão constar do mesmo, obedecendo o
padrão recomendado neste Manual no item 5.
2.9 Bibliografia a ser consultada
Neste item incluem-se as obras e as
fontes que poderão ser utilizadas durante a elaboração da monografia e não só
do projeto de pesquisa. O fato de indicar uma obra, não significa que esta
será, necessariamente, utilizada.
3 MONOGRAFIA
A palavra monografia (monos graphéin)
nos sugere a elaboração de um texto elaborado por uma única pessoa. No caso do
curso de Ciências Econômicas, é um trabalho exigido legalmente desde a
Resolução 11/84 do então CFE. Assim como uma dissertação de mestrado ou uma
tese de doutoramento também são trabalhos monográficos, vale ressaltar que as
monografias exigidas dos estudantes de graduação são mais simples e menos
especializadas que as anteriores, até porque as dissertações e as teses são
exigências dos cursos de pós-graduação strictu sensu.
A monografia consiste num processo dissertativo
para a explanação de idéias sobre um determinado tema devidamente
problematizado. Destarte, o processo dissertativo se sub-divide em dois: expositivo e argumentativo.
No processo expositivo, o autor deve expor as idéias sobre as quais tem
amplo domínio - seu objetivo é o de informar. No processo argumentativo,
a intenção do autor é mais abrangente, porque ele busca convencer o leitor
sobre a correção de sua hipótese.
Evidentemente, como nos lembra Hübner, é condição
necessária que a monografia tenha "precisão, clareza e encadeamento lógico
a respeito de um tema de relevância social e científica" (HÜBNER,
1998:20). Assim, todo trabalho científico apresenta, normalmente, uma estrutura
composta pela introdução, pelo desenvolvimento e pela conclusãodo tema.
4 REDAÇÃO DA MONOGRAFIA
4.1 Estilo de redação
A linguagem científica caracteriza-se por ser
impessoal, informativa e técnica. Portanto deve-se evitar expressões como"eu penso", "parece-me", "como todo
mundo sabe".
Um parágrafo exprime uma unidade de raciocínio e quando esta muda, deve-se
abrir um novo parágrafo.
Exemplos:
Este trabalho procura demonstrar /
Este trabalho procura abordar / Esta monografia tem como objetivo / O objetivo
deste trabalho / Este trabalho tem o intuito de / O presente trabalho visa
mostrar / Este trabalho foi elaborado para testar.
O capitulo I descreve / mostra /
analisa / examina / investiga. / procura demonstrar.
A partir dos anos 50, verificou-se no
Brasil / Os dados mostraram que / Este argumento evidencia / Como foi
demonstrado / com os dados da tabela 5 conclui-se que.
4.2 Cuidados com a redação
Deve-se tomar alguns cuidados na
redação da monografia, tais como:
Simplicidade -
Deve-se utilizar vocabulário de uso corrente; deve-se preferir a ordem direta
dos termos na oração; e, deve-se evitar períodos muito longos.
Clareza -
As idéias devem ser expostas explicitamente, sem ambigüidade e duplo sentido.
Precisão -
Devem ser usadas palavras adequadas; deve-se evitar palavras com sentido
impreciso.
4.3 Citações
As citações são partes de textos
utilizados na pesquisa bibliográfica e tem como função reforçar e/ou completar
a idéia do pesquisador. É indispensável citar a fonte de onde foi extraída a
citação, indicando, entre parêntesis, o sobrenome do autor (maiúsculas), ano da
publicação e o número da página (estes dois separados por "dois pontos").
Caso o nome do autor venha declarado no texto, coloca-se o ano da publicação e
o número da página, entre parênteses. Nas citações originárias de revistas e/ou
jornais, em que não há condições de identificar a autoria do texto, cita-se a
revista e/ou o jornal, seu número e/ou data de publicação.
Deve-se evitar as citações referentes
a assuntos amplamente divulgados, rotineiros ou de domínio público, bem como a
publicações de natureza didática, como as monografias e apostilas, que
reproduzam em forma resumida os trabalhos originais. Nestes casos, é
aconselhável consultar o original. Isto não impede que sejam citados trabalhos
didáticos quando eles oferecem contribuições originais. Os alunos podem e devem
consultar trabalhos didáticos para verificar como outros autores desenvolveram
seus temas.
4.4 Tipos de citações
A citação
direta é uma cópia literal do texto.
Transcrevem-se geralmente, leis, decretos, regulamentos, fórmulas científicas
ou trechos de obras. O tamanho da citação determinará sua localização no trabalho. Se a citação tiver até três linhas, virá incorporada ao parágrafo, entre aspas
duplas. As citações com mais de três linhas ficarão abaixo do parágrafo, em bloco, com
início sob a linha anterior, a quatro cm à direita da tabulação, em espaço
simples. Ao final da citação indica-se o autor, o ano de publicação e a página
da qual foi conseguida a referência. Exemplo: (ANTUNES, 1997: 62).
A citação
indireta é a reprodução das idéias de um
autor citado, sem sua transcrição. Enquanto que no caso anterior transcreve-se
literalmente o texto, neste caso utiliza-se a idéia ou a linha de raciocínio.
Então a referência ao autor será feita citando-se seu sobrenome em maiúsculas,
seguido do ano de publicação da obra entre parêntesis. Por exemplo: CAMARGO
(1984), pensa que...
A citação
de citação é a menção de um documento ao
qual não se teve acesso diretamente. Ocorre quando o pesquisador encontra uma
citação dentro de uma obra que está consultando (portanto, indiretamente).
Neste caso, deve-se proceder da seguinte forma: ...segundo PEREIRA apud
CAMARGO, "a tributação é muito importante" (PEREIRA apud CAMARGO,
1985:34). Importante lembrar que a citação de citação só deve ser utilizada em
casos extremos. O ideal é consultar a própria fonte.
4.5 Localização das Citações
As citações podem aparecer no texto
ou em nota de rodapé.
5. ELEMENTOS DAS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Seguindo as determinações da Associação Brasileira
de Normas Técnicas – ABNT, na norma NBR-6023/2002, as referências
bibliográficas representam o conjunto de elementos que permitem a
identificação de documentos consultados pelo pesquisador para a elaboração de
seu trabalho cientifico, e servem de fonte de pesquisa para novas
investigações. É fundamental que o pesquisador elabore uma lista de referências
bibliográficas e a insira no final da redação de seu trabalho, em página
separada, com o título REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS alinhado à esquerda, em letras
maiúsculas, tamanho 16, fonte times new roman e negrito. As obras deverão ser
listadas em ordem alfabética.
5.1 São
três os elementos essenciais das referências bibliográficas,
que permitem a identificação de qualquer documento:
1. Sobrenome do (s) autor (es),
prenome (s).
2. Título da publicação (em negrito)
– subtítulo (sem negrito).
3. Número da edição.
3.1 local da publicação:
3.2 nome da editora,
3.3 ano da publicação.
Exemplos de elementos
essenciais nas referências bibliográficas:
a) Obras produzidas por um,
dois ou três autores:
BARAZAL, Neusa Romero. Yanomami –
um povo em luta pelos direitos humanos. São Paulo: EDUSP, 2001.
LAKATOS, Eva Maria. Sociologia Geral.
4ed. São Paulo: Atlas, 1981.
MUSGRAVE, Richard A.; MUSGRAVE, Peggy B. Finanças Públicas –
teoria e prática. São Paulo: Editora Campus, 1980.
VASCONCELLOS, Marco A. Sandoval de; GREMAUD, Amaury
P.; TONETO JUNIOR, Rudnei. Economia
Brasileira Contemporânea – para cursos
de economia e administração. São Paulo: Atlas, 1996.
b) Obras com mais de 3 autores: (deve-se mencionar um autor seguido da
expressão et al.)
COOK, A. C.,
et al. Full cost
pricing I the multiproduct firm. Victoria: Economic
Record, 1956, v.32, n.3.
c) Obras produzidas por entidades coletivas (órgãos governamentais, empresas, institutos,
congressos, conferências, etc.): nestes casos deve-se citar inicialmente a entidade
responsável pela obra, cujo nome deve ser escrito por extenso. Seguem-se alguns
exemplos:
EMPRESA GOIANA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Relatório técnico 1981. Goiânia:
1982.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Faculdade de
Veterinária. Histórico da Faculdade de Veterinária
da Universidade Federal Fluminense – Diagnósticos
da situação. Niterói: 1980.
BRASIL. Ministério da Agricultura. Secretaria
Nacional de Defesa Agropecuária. Carrapato,
berne e bicheira no Brasil. Brasília: 1984.
CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 35° , 1988,
Belém. Anais. São Paulo: Sociedade Brasileira de Geologia,
1988.
d) Referências obtidas em TCCs (trabalhos de
conclusão de curso), dissertações de mestrado, teses de doutoramento ou de
livre-docência:
ALVAREZ, Ramon Barazal. O principio da eqüidade tributaria e o tratamento
dado às pequenas empresas. Dissertação de
Mestrado, Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo: 2000.
e) Artigo de jornal assinado:
PINTO, J. N. Programa explora tema raro na TV. O Estado de São Paulo, São Paulo: 8.2.1975, caderno 2, p.7.
SIMÕES, Gilda N. A educação da vontade. O Estado de São Paulo, São Paulo: 31.10.1976, Suplemento Cultural, p.2.
f) Artigo de jornal não assinado:
Economista recomenda investimento no ensino. O Estado de São Paulo, São Paulo: 24.5.1977, p.21.
g) Artigo de revista assinado:
VIEIRA, Marceu. O ataque da receita. Revista Época,
Rio de Janeiro: 28.08.2000, ano III, n.19, p. 99.
h) Artigo de revista não assinados:
Procede-se como no item
"f".
i) Meio Eletrônico (obras consultadas on line):
MOURA, Gevilacio A. C. de. Citações e referências a documentos eletrônicos. Disponível em:
. Acesso em
22.01.2003, 16:30:20.
POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da língua
portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, 1998. Disponível em:
http://www.priberam.pt/dlDlpo. Acesso em : 8 mar. 1999.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente.
Tratados e organizações ambientais em matéria de meio ambiente.In:Entendendo o meio ambiente. São Paulo, 1999. Disponível em :
http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm. Acesso em : 8 mar 1999.
CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4.,
1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em:
http://www.propesc.ufpe.br/anais/anais.htm. Acesso em: 21 jan. 1997.
SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos
do paradigma da qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO
CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais
eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível
em: http://www.propesc.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04.htm. Acesso em 21 jan.
1997.
j) CD-ROM:
FARHAT, Saïd. Dicionário parlamentar e político. São Paulo, Melhoramentos, 1996. 1 CD-Rom
GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca
universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998,
Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1CD-ROM.
MORFOLOGIA dos antrópodes. In: ENCICLOPÉDIA
multimídia dos seres vivos. [S.I.]: Planeta DeAgostini, c1998. CD-ROM 9.
l) Entrevistas pessoais:
MELLO, Dirceu de. Entrevista concedida pelo Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo.
São Paulo, 21.4.1998.
m) Documentos jurídicos; eventos; imagens em
movimento; documentos sonoros; autor entidade e autoria desconhecida:
Consultar norma ABNT NBR-6023: 2002.
5.2 Quando
necessário, acrescentam-se elementos
complementares à referência com o intuito de
facilitar a identificação de documentos. São eles: quantidade de páginas que
compõe a obra; coleção; intervalo de página consultado; indicador de
responsabilidade (organizador); indicador de tradução (tradutor) e ISBN.
Exemplos:
GOMES, L.G.F.F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: EdUFF, 1998. 137 p., (Coleção
Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p. 131-132. ISBN
85-228-0268-8.
PINHO, Diva Benedives; VASCONCELLOS, Marco Antonio
Sandoval de (Org). Manual de Economia
– Equipe de Professores da USP. São
Paulo: Saraiva, 1998.
HERSKOVITS,
Melville J. Antropologia Cultural – Man and his works. Tradução por Maria José de Carvalho e Hélio
Bichels. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1973.
5.3 Podem
ocorrer, em alguns casos, falhas
de dados tipográficos e, para tanto, sugerem-se os
seguintes recursos:
• s.l. = sem local (sine loco);
• s.n. = sem editora (sine nomine);
• s.l., s.n. =
sem local e sem editora;
• s.d. = sem data;
• s.n., s.d. =
sem editora e sem data;
6 ESTRUTURA DA MONOGRAFIA
A monografia deve ter no mínimo 50
(cinquenta) laudas, contadas a partir da introdução até as considerações finais
(ou conclusão). Além disso, deve manter uma estrutura definida com o objetivo
de tornar claro ao leitor os pontos principais da investigação, bem como de sua
fundamentação.
A seguir indicamos a sequencia da
estrutura da monografia:
·
Capa
·
Página de rosto
·
Dedicatória
·
Página de agradecimentos
·
Sumário
·
Lista de tabelas
·
Lista de quadros
·
Lista de gráficos
·
Lista de abreviaturas
·
Resumo
·
Abstract
·
Introdução
·
Capítulos
·
Considerações Finais ou Conclusão
·
Referências Bibliográficas
·
Glossário
·
Anexos
6.1 Capa
Deve conter os dados identificadores
da instituição de ensino, o título do trabalho e o local e o ano de produção.
Não é numerada e nem conta para a numeração das páginas da monografia. Deve
obedecer a cor determinada pela Coordenação de Monografias para aquele ano
letivo.
Obs.:
quando da encadernação, deve-se atentar par a "lombada".
Modelo:
SANTO ANDRÉ – SP
6.2 Página de rosto
Depois da capa, o leitor deve
encontrar uma página em branco, seguida da página de rosto da monografia, cujo
modelo vem a seguir:
Monografia apresentada à Faculdade de
Ciências Econômicas e Administrativas do Centro Universitário Fundação Santo
André, como exigência regimental para a obtenção do título de bacharel em
Ciências Econômicas.
Professor Orientador: Nome completo
do Professor
6.3 Dedicatória
É de caráter facultativo. De
preferência deve ser concisa e evitar detalhes. Segue-se um modelo:
Dedicada
aos meus pais.
6.4 Página de Agradecimento
A página de agradecimento é de
caráter facultativo. Dirige-se a instituições ou a pessoas, a critério do
autor. Possui somente o texto de agradecimento que, em espaço dois, deve ficar
situado na parte direita inferior da página.
Modêlo:
agradeço
a todos os que contribuíram para a realização deste trabalho.
6.5 Sumário
O sumário é colocado no início do
trabalho após a dedicatória e os agradecimentos. Inicia-se pelas listas de
tabelas/quadros/figuras, de abreviaturas; segue-se pelo resumo, abstract,
introdução, capítulos e considerações finais (conclusão); e, termina pelas
referências bibliográficas, glossário e anexos.
A numeração das páginas deve ser
feita em algarismos romanos minúsculos (i; ii; iii; iv; v; etc.) desde a lista
de tabelas até o abstract. A partir da introdução, a numeração deverá ser em
algarismos arábicos (1; 2; 3; etc.) até o final do trabalho (anexos).
Em ambos os casos os números devem aparecer no alto
da página e a direita.
6.6 Lista de tabelas/quadros/gráficos
Ao longo do texto cada tabela/quadro/gráfico
deve ser identificada por um título e pela fonte de onde foi extraída (se for o
caso). O título deve estar no alto alinhado pela esquerda, enquanto que a fonte
deve estar abaixo, alinhada pela esquerda.
Na lista de tabelas/quadros/gráficos, todas as
tabelas deverão ser ordenados numericamente com números romanosmaiúsculos.
6.7 Lista de figuras
Ao longo do texto cada figura (diagramas, mapas e
ilustrações) deve ser identificada por um título e pela fonte de onde foi
extraída (se for o caso). O título deve estar no alto alinhado pela esquerda,
enquanto que a fonte deve estar abaixo, alinhada pela esquerda. A lista das
figuras deve ser ordenada numericamente e relacionada com números romanosmaiúsculos.
6.8 Lista de abreviaturas e siglas
Relacionam-se numa única lista as
abreviaturas e as siglas, em ordem alfabética, que foram utilizadas no decorrer
do texto, com seus respectivos significados.
6. 9 Resumo
O resumo deve apresentar, de forma concisa, a
essência da monografia, indicando a natureza do problema analisado, a
metodologia utilizada e as principais conclusões. Deve ter uma lauda e é obrigatório.
6.10 Abstract
É o mesmo texto do resumo, porém em
inglês. Sua apresentação também é obrigatória.
6.11 Introdução
Como visto anteriormente, a
introdução tem por objetivo apresentar o trabalho ao leitor de forma sintética.
O autor explicará as razões que o levaram a escolher o tema e os objetivos que
perseguiu durante a investigação. Mostrará, ademais, como o trabalho será
desenvolvido, sua seqüência lógica. São as seguintes as idéias que deverão
constar da introdução: Inicialmente o tema de ser apresentado, identificando o
problema de forma clara, situando-o no tempo e no espaço. Deve-se justificar a
escolha do tema, indicar a metodologia utilizada, bem como outros pontos que o
autor considerar relevantes. Em seguida, deve-se mostrar, por capítulos, como o
assunto será desenvolvido, quais seus os pontos principais, as deduções mais
importantes, até chegar-se à conclusão.
6.12 Desenvolvimento
O desenvolvimento da monografia é um
processo que forma o corpo principal do trabalho. Nele o tema e o problema são
apresentados de forma sistemática, lógica e coerente.
Dessa forma, o corpo do da monografia
divide-se em capítulos, que são subdivididos em subcapítulos, segundo a
necessidade. Cada capítulo e subcapítulo levarão um título e subtítulo,
respectivamente.
É recomendável que a redação de cada
capítulo e subcapítulo seja precedida das seguintes providências:
·
separar o material que será usado;
·
ler e analisar o material separado;
·
definir, em ordem cronológica, as idéias que serão desenvolvidas;
·
redigir os capítulos e os subcapítulos.
6.13 Considerações Finais ou Conclusão
Nas considerações finais (conclusão)
faz-se o fechamento dos argumentos que foram analisados nas fases anteriores,
para expor ao leitor os resultados alcançados. Nela o autor manifesta seus
pontos de vista sobre os resultados da pesquisa, sintetizando os argumentos que
o levaram a aceitar, ou rejeitar a hipótese.
É nesse momento que o autor deve
propor soluções ou encaminhamentos para uma eventual seqüência da tratativa do
assunto objeto da monografia. É importante que nas considerações finais
(conclusão), o autor faça as devidas ligações como que foi apresentado na
introdução, de tal sorte a evidenciar sua preocupação com a seqüência lógica do
trabalho.
6.14 Referências Bibliográficas
Aqui deve-se relacionar, de forma
completa, a documentação utilizada para a pesquisa, de acordo com as sugestões
das páginas 16 e seguintes deste Manual.
6.15 Glossário
Trata-se de uma relação de termos técnicos ou
palavras incluídas no texto cujo significado necessita de esclarecimentos.
Apresenta-se ao final do trabalho após as Referências Bibliográficas e antes
dos anexos - em ordem alfabética. Sua finalidade é a de facilitar a compreensão
do texto, especialmente no que diz respeito a termos técnicos ou palavras de
uso específico.
6.16 Anexos
Os anexos são as informações que, no parecer do
autor, são importantes para fundamentar o trabalho. Pode-se colocar nos anexos,
entre outros, tabelas com dados suplementares, entrevistas, questionários, leis
e outros documentos importantes. Os anexos devem ser apresentados na ordem que
aparecem no trabalho com a página respectiva (Anexo 1 pg.45; Anexo 2 pg. 58;
etc.). Vale lembrar que os anexos devem aparecer ao final do trabalho, após as
Referências Bibliográficas. Neste caso, a numeração segue o padrão do corpo da
monografia.
7 APRESENTAÇÃO ESTÉTICA DA MONOGRAFIA
Os aspectos formais do trabalho
monográfico devem ser padronizados para homogeneizar a sua apresentação. São
eles:
7.1 Papel
A monografia deve ser impressa em
papel formato: A-4 (297mm x 210mm).
7.2 Digitação
O texto deve ser digitado de um só lado do papel,
na cor preta, em espaço 1,5 (um e meio), utilizando-se espaço dois (dois) nas
passagens de parágrafo e entre o texto e tabelas, figuras e citações longas,
bem como entre os títulos, subtítulos e o texto. Usa-se a fonte times new roman,
tamanho 12. O início de parágrafos se dá a 2,5 cm da margem esquerda.
7.3 Margens
Margem superior: 30 mm.
Margem esquerda: 40 mm.
Margem inferior: 20 mm.
Margem direita: 20 mm.
7.4 Numeração das páginas
A numeração das páginas não considera
a capa, folha de rosto, a dedicatória, agradecimentos, e o sumário. Todas as
demais contam. A numeração das páginas das listas deve ser feita com algarismos
romanos minúsculos (i,ii,iii.iv,v, etc.) desde a lista de tabelas até o
abstract. A partir da introdução até os anexos, devem ser numeradas com
algarismos arábicos (1,2,3,4,5). O número deverá ser colocado à direita e ao
alto da página.
7.5 Títulos e subtítulos
Cada capítulo deve começar em nova página. Seu
título deve ser alinhado pela esquerda, em letras maiúsculas, fonte times new
roman, em negrito, tamanho 16. Os subtítulos, também em negrito, devem
estar em letras minúsculas, excetuando-se a primeira, a partir da margem
esquerda. Neste caso usa-se tamanho 14.
7.6 Notas de rodapé
As notas de rodapé destinam-se a
prestar esclarecimentos adicionais, comprovar ou justificar uma informação, ou
fazer ligações com outras partes do texto. Também há situações em que as notas
de rodapé apresentam referências bibliográficas. Nesses casos, utiliza-se o
sistema numérico de identificação no texto e no rodapé. Exemplo:
No texto:
De acordo com as novas tendências da
jurisprudência brasileira, é facultado ao magistrado decidir sobre a matéria.
No rodapé:
Vide abaixo.
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023. Informação
e documentação. Referências e elaboração. Rio de Janeiro, ago.2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520. Informação
e documentação. Citações em documentos. Apresentação. Rio de Janeiro, Ago.2002.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR. 6032. Abreviação
de títulos de periódicos e publicações seriadas. Rio de Janeiro, ago.1989.
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR
10522. Abreviação na descrição
bibliográfica. Rio de Janeiro, out.1988
AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica – diretrizes para a elaboração de trabalhos
acadêmicos. 4ed. Piracicaba: Editora Unimep, 1996.
GIL, Antonio Carlos. Técnicas de pesquisa em economia. São Paulo: Atlas, 1988.
HÜBNER, Maria Martha. Guia para elaboração de monografias e projetos de
dissertação. São Paulo: Pioneira, 1998.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI,
Marina de Andrade. Técnicas de pesquisa. 2ed. São Paulo: Atlas, 1990.
_______. Metodologia
científica. 2ed. São Paulo: Atlas, 1991.
MARTINS, Gilberto de A. ; LINTZ, Alexandre: Guia para elaboração de monografias e trabalhos de
conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 2000.
MONTEIRO, Gilson. Guia para a elaboração de projetos, trabalhos de
conclusão de curso (TCCs), dissertações e teses. São Paulo: Edicon, 1998.
MUSSE, Luciana Barbosa. Normas para apresentação de monografia. São Bernardo do Campo: Faculdade de Direito de
São Bernardo do Campo, 1999.
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica – projetos de pesquisas, TGI, TCC,
monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira, 1997.
SÁ, Elisabeth S. de. et al. Manual de normalização de trabalhos técnicos,
científicos e culturais. 2ed.
Petrópolis: Vozes, 1996.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21ed. São Paulo: Cortez Editora, 2000.
VIEIRA, Sonia. Como escrever uma tese. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1991.
9 ANEXOS
ANEXO I: Endereços da Internet
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
|
www.abnt.org.br
|
Banco Central do Brasil
|
www.bcb.gov.br
|
Bireme – Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências
da Saúde
|
www.bireme.br/P/pDescr.htm
|
Britsh Council
|
E-mail: saopaulo@britcoun.org.br
|
Capes – Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior
|
www.capes.gov.br
|
CNPq – Conselho Nacional de Desenv. Científico e Tecnológico
|
www.cnpq.br
|
Comissão Fulbrigth – Comissão para o Intercâmbio Educacional entre os
EUA e o Brasil
|
E-mail:fulbrigth@ibase.br
fulb@omega.incc.br
|
Comut – Programa de Comutação Bibliográfica
|
www.ct.ibict.br:8000/comut/html/principal.htm
|
Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras
|
www.crub.org.br/crubinfo.htm
|
Conselho Regional de Administração – CRA - SP
|
www.crasp.com.br
|
Curso de Administração – PUC/SP
|
www.pucsp.br/areas/cursos/admempr.html
|
Curso de Administração Pública da Unesp
|
www.unesp.br/scripts/prograd/prograd
|
Daad – Serviço Alemão de intercâmbio Acadêmico
|
www.daad.de
E-mail: daad.rj@nc-rj.rnp.br |
Depto de Administração da Universidade de Brasília
|
www.unb.br./admin/pa100000.html
|
Faculdade de Administ.e Ciências Cont. da UFRJ
|
www.ufrj.br/facc
|
Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
|
www.fapesp.br
|
FBB – Fundação Banco do Brasil
|
E-mail: fbb@fbb.org.br
|
FEA/USP – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade
|
//143.107.92.81
|
FGV – Fundação Getúlio Vargas
|
www.fgvsp.br
|
FIA–USP – Fundação Instituto de Administração
|
//143.107.92.81/Fia/index.htm
|
Finep – Financiadora de Estudos e Projetos
|
www.finep.gov.br
|
Fipe-USP – Fundação Instituto de Pesquisas Econ.
|
www.fipe.com.br
|
Foundation Center
|
www.fdncenter.org
|
Fundação "O Boticário" de Proteção a Natureza
|
www.boticario.com.br
|
Fundação Ford
|
www.fordfound.org
|
Fundação Rockfeller
|
www.rockfound.org
|
Fundação Vitae
|
E-mail: vitae@dialdata.com.br e vitae@brfapesp.bitnet
|
Fundação W. K. Kellog
|
www.WKKF.org
|
Fundap – Fundação do Desenvolv. Administrativo
|
E-mail: fundap@.eu.ansp.br
|
Gazeta Mercantil
|
www.gazetamercantil.com.br www.gazeta.com.br/webnews
|
Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis
|
www.ibama.gov.br E-mail: linhaverde@sede.ibama.gov.br
|
IBGE – Fundação Inst. Brasileiro de Geografia e Estatística
|
www.ibge.gov.br
|
IBICT – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
|
antares.ibict.br
|
IEA – Instituto de Estudos avançados
|
www.usp.br/geral/infusp/iea.html
E-mail: iea@org.usp.br |
Instituto de Estudos Avançados da USP
|
www.usp.br/iea
|
Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
|
www.ipea.gov.br
|
Jornal da USP
|
E-mail: jornausp@edu.usp.br
|
Ministério da Administ. Federal e Reforma do Estado (Maré)
|
www.mare.gov.br
|
Ministério das Relações Exteriores
|
www.dct.mre.gov.br/dftr
|
MIT – Massachusetts Institute Technology
|
web.mit.edu
|
Peterson’s Guide
|
www.petersons.com
|
Pibic/CNPq – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica
|
www.cnpq.br/pibic/index.html
|
RAE-FGV/SP – Revista de Administração de Empresas da FGV/SP
|
www.fgvsp.br/public/rae/home.htm
|
Rausp – Revista de Administração da Universidade de São Paulo
|
www.usp.br/fea/adm/rausp/p1.htm
|
SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
|
www.sbpcnet.org.br
|
SCTDE – Secretaria da Ciência ,Tecnologia e Desenvolvimento Econômico
|
eu.amsp.br/~sctdesp
|
SEADE – Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados/SP
|
www.seade.gov.br
|
Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
|
www.sebrae.com.br ou www.sebrae.org.br E-mail:
agsorocaba@sebraesp.com.br
|
Sindicato dos Administradores
|
www.crasp.com.br
|
Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade de São Paulo
|
www.usp.br/sibi/sibi.html ou www.usp.br/sibi/sibiconv.html
|
TV Cultura Programa Nossa Língua Portuguesa
|
www.tvcultura.com.br/resguia/portug/guia1.htm
|
Universidade de São Paulo
|
www.usp.br
|
Universidade Federal de Minas Gerais
|
www.bu.ufmg.br
|
Fonte: MARTINS, Gilberto de A.; LINTZ, Alexandre: Guia para elaboração de monografias e trabalhos de
conclusão de curso. Atlas. São Paulo. 2000. p.84.
ANEXO II: Pesquisa Inteligente na Internet
" " (aspas)
|
Para definir uma frase na ordem
desejada
|
"Presidente Fernando Henrique
Cardoso". Assim evitam-se resultados como ‘O presidente foi à Rua
Cardoso’
|
* (asterisco)
|
Para conseguir respostas que
comecem com parte de uma palavra
|
comunis* trará textos relacionados
a, por exemplo, comunismo e comunista
|
- (menos)
|
Para eliminar uma palavra ou frase
no resultado
|
salada-tomate trará sites que
contenham a palavra salada, porém sem o ingrediente tomate
|
t: antes de digitar uma palavra
|
Para que a palavra seguinte ao
símbolo ‘t:’ apareça no título do site pesquisado
|
t: FHC trará sites que contenham no
título a sigla FHC
|
u: antes de digitar uma palavra
|
Para que a palavra seguinte ao
símbolo ‘u:’ faça parte do endereço do site pesquisado
|
u: FHC trará sites que contenham a
sigla FHC no endereço do site, tais como www.fhc.com.br ou
www.buscar.com.br/fhc.htm
|
e (ou and)
|
Para achar duas ou mais palavras em
uma mesma página
|
sapato e tênis e sandália
|
ou (ou or)
|
Para achar qualquer uma das
palavras digitadas
|
sapato ou tênis ou sandália
|
não (ou not)
|
Para pesquisar textos que contenham
uma palavra, mas não a outra
|
bolsas não valores localizará sites
que apresentem a expressão bolsas, mas não apresentem a expressão bolsas de
valores
|
Near
|
Para encontrar documentos que
tragam palavras próximas uma das outras em cerca de até 10 palavras
|
Chocolate – Manteiga near bolo para
trazer receitas de bolo de chocolate, mas não receitas para chocolate com
manteiga
|
( ) (parênteses)
|
Para agrupar frases complexas
|
(chocolate AND manteiga) AND (bolo
OR torta) pode trazer tanto resultados com as palavras chocolate e manteiga e
bolo ou com as palavras chocolate e manteiga e torta
|
Fonte: Saiba como pesquisar na Internet. Folha de São Paulo. Caderno de Informática. 27/10/1999. p.6. apud
MARTINS, Gilberto de A.; LINTZ, Alexandre: Guia para elaboração de monografias e trabalhos de
conclusão de curso. São Paulo. 2000. p87.
ANEXO III: Revistas e Periódicos
Cadernos de Estudos
|
Fundação Instituto de Ciências
Contábeis, Atuariais e Financeiras – Fipecafi – FEA/USP
Av. Prof. Luciano Gualberto, 908 (prédio FEA-3) Cidade Universitária – Butantã 05508-900 – São Paulo – SP Tel.: (0xx11) 3818-5805 |
Caderno de Pesquisas em Administração
|
Programa de Pós–Graduação em
Administração da FEA-USP
Av. Prof. Luciano Gualberto, Trav. J, 374 Cidade Universitária Butantã 05508-900 – São Paulo – SP Tel.: (0xx11) 3818-5805 |
Caderno do Cedes
|
Cedes – Cortez Editora
Rua Bartira, 387 05009 – São Paulo – SP Tel.: (0xx11) 864-0111 |
Caderno Fundap
|
Fundap – Centro de Apoio Editorial
e Documentação
Rua Cristiano Viana ,428 05411 – São Paulo – SP Tel.: (0xx11) 881-5311 |
Caderno PUC
|
Pontífica Universidade Católica de
São Paulo
Rua Monte Alegre,984 – Perdizes –
Caixa Postal 7.982 – São Paulo – SP Tel.: (0xx11) 263-0211
|
Cadernos de Administração
|
Departamento de Administração da
Faculdade de Brasília
Campus Universitário Darcy Ribeiro ICC – Ala Norte , Bloco B1 – 576 Brasília – DF –70910-900 Tel.:(0xx61) 273-4300 |
Cadernos de Pesquisa
|
Fundação Carlos Chagas – Cortez
Editora / Rua Bartira,387 / São Paulo
Tel.:(0xx11) 864-0111
|
Ciência e Cultura
|
Sociedade Brasileira para o Progresso
da Ciência
Av. Pedroso de Morais, 1512 - São
Paulo – SP
Tel.: (0xx11) 212-0740
|
Ciência e Informação
|
Instituto Brasileiro de Informação
em Ciência e Tecnologia –IBICT – CNPq
SCN – Quadra 2 – Bloco K - Brasília
– DF
|
Conjuntura Econômica
|
Fundação Getúlio Vargas
Praia do Botafogo, 186 - Rio de
Janeiro
Tel.: (0xx21) 551-5755
|
Economia e Tecnologia
|
Instituto dos Estudos Econômicos em
Software (IEES) - Caixa Postal 3060 – Campinas –SP
13033-990
Tel.:(0xx19)741-3200
|
Educação Brasileira
|
Conselho de Reitores das
Universidades Brasileiras
SEP/Norte. Quadra 516, lote 9 -
Brasília –DF
|
Educação e Seleção
|
Fundação Carlos Chagas
Av. Prof. Francisco Morato, 1565 -
São Paulo – SP
Tel.; (0xx11) 813-4511
|
Educação e Sociedade
|
Cesdes – Cortez Editora
Rua Bartira, 387 - São Paulo – SP
tel.: (0xx11)864-0111
|
Estudos Avançados
|
Instituto de Estudos Avançados -
(IEA-USP) Cidade Universitária - Av. Prof. Luciano Gualberto, Trav. J, 37 São
Paulo – SP
Tel.: (0xx11) 38184192
|
Estudos Sebrae
|
Sebrae – SP
Rua José Getúlio ,89 – São Paulo –
SP
Tel.: (0xx11) 270-3988
|
Marketing
|
Editora Referência Ltda.
Rua François Coty,228 - São Paulo –
SP
Tel.: (0xx11) 274-0766
|
Novos Estudos Cebrap
|
Centro Brasileiro de Análise e
Planejamento/Cebrap
Rua Morgado Mateus, 615 - São Paulo
– SP
Tel.: (0xx11) 544-4699
|
Reforma Gerencial
|
Revista do Ministério da
Administração Federal e Reforma do Estado
Esplanadas dos Ministérios – Bloco
C
|
Revista ANDE
|
Associação Nacional de Educação
Rua Bartira, 387 – sala 5 – Perdizes - São Paulo Tel.: (0xx11) 864-0111 |
Revista Brasileira de Administração
- RBA
|
Conselho Federal de Administração
CLN 203 – bloco C – Entrada 51 - Sobreloja Brasília – DF - 70833-530 Tel.: (0xx61) 325-5488 |
Revista Brasileira de Economia
|
Fundação Getúlio Vargas
Praia do Botafogo,186 – Cj. 104 - Rio de Janeiro Tel.: (0xx21) 551-5755 |
Revista da Anpec
|
Anpec–Assoc.Nac.dos Centros de
Pós-Graduação em Economia/ Centro de Ciências Soc. Aplicadas
Univ.Federal de Pernambuco -Cidade Universitária – Recife – PE |
Revista da Universidade de São
Paulo
|
Universidade de São Paulo – Codeac
Av. Luciano Gualberto, Trav. J, 374 - São Paulo |
Revista de Administração
|
Instituto de Administração da
FEA–USP
Av. Prof. Luciano Gualberto, 908 – Cid.Universitária - São Paulo – SP |
Revista de Administração de
Empresas
|
Fundação Getúlio Vargas
Av. Nove de Julho, 2029 – São Paulo
– SP
|
Revista de Administração Pública
|
Fundação Carlos Chagas
Escola Brasileira de Administração Pública Praia do Botafogo, 186 – Rio de Janeiro – RJ Tel.: (0xx21) 551-5755 |
Revista de Ciências da
Administração
|
Universidade Federal de Santa
Catarina
Departamento de Ciências da Administração Campus Universitário da Trindade Florianópolis - SC |
Fonte: MARTINS, Gilberto de A. ; LINTZ, Alexandre: Guia para elaboração de monografias e trabalhos de
conclusão de curso. Atlas. São Paulo. 2000. p.89.
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